sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Para poder ser discípulo


Para poder ser discípulo

“E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:27)

O que é necessário para ser discípulo de Jesus? Afinal existe alguma exigência? Um grande evangelista disse que a salvação é gratuita, mas o discipulado nos custa tudo que temos. O próprio Senhor Jesus diz neste versículo que tomamos como base que aquele que não estiver disposto a levar a sua cruz jamais poderá ser seu discípulo. Ou seja, aquele que não quiser suportar as aflições desta vida obedecendo a Ele, jamais poderá andar com Ele.
A parábola do tesouro escondido nos ensina muito sobre o preço do discipulado, lá podemos notar que o homem acha um tesouro, mas este tesouro estava em um campo que não lhe pertencia, o tesouro não lhe custaria nada, mas o campo tinha um preço e ele logo se desfaz de tudo quanto tinha para compra-lo. A nossa salvação é pela graça de Cristo, é favor imerecido! Mas viver como um salvo nos custa a renuncia de tudo quanto desagrada a Cristo.
Muitos hoje creem em um evangelho sem cruz e pregam este evangelho sem cruz, mas um evangelho sem cruz não é o autêntico evangelho de Cristo. Parece boa a ideia de que o cristão possa viver neste mundo sem sofrimento, mas a bíblia nos diz que precisamos sofrer com Cristo, para que com Ele também possamos reinar: “Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos; Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;” (2 Timóteo 2:11,12).
Quando levamos a nossa cruz, assim como o Senhor levou a Dele, nos tornamos participante do seu sacrifício e assim poderemos nos alegrar com Ele no dia da revelação da sua glória: “Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.” (1 Pedro 4:13).

Disposto a seguir ao meu Jesus, mesmo que para isto eu tenha que levar a cruz, porque se não for para seguir a Ele a quem eu seguirei? Só Ele tem as palavras de vida eterna!

Sidone Gouveia


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O homem é como a erva


O homem é como a erva

“Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;” (1 Pedro 1:24)

Este trecho bíblico nos faz pensar sobre a brevidade dos nossos dias, de como é passageira esta nossa estada aqui. Assim como uma erva que nasce e no mesmo instante que está verde já começa a murchar e a secar e logo desapareceu, assim também é o homem que sendo jovem logo se torna velho e depois já não existe mais, não aqui nesta vida.
Foi a nossa tendência a nos afastar de Deus que fez com que Ele tornasse tão breve a nossa existência aqui: “Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.” (Gênesis 6:3) Desta forma temos um motivo muito forte para viver de maneira a agradar ao Senhor, sabendo que logo, logo teremos de lhe prestar contas.
Embora a existência do homem nesta terra seja tão passageira, a misericórdia do Senhor sobre aquele que lhe obedece é eterna. A benção do Senhor alcança até mesmo a posteridade daqueles que observam a sua aliança: “Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido. Mas a misericórdia do Senhor é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos; Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.” (Salmos 103:15-18).
Ainda que a vida dos homens em geral seja como um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece (Tiago 4:14). Existe uma grande diferença para os que confiam em Deus, estes jamais serão abalados: “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” (Salmos 125:1). Para estes, até a morte é lucro: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” (Filipenses 1:21).

Seguindo confiando no Senhor e buscando fazer a sua vontade, porque esta vida é muito curta, não há tempo para nos afastarmos Dele!

Sidone Gouveia


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Retendo a ira

Retendo a ira

“A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da transgressão.” (Provérbios 19:11)

A ira ou a raiva é algo próprio da nossa natureza humana, alguns, porém, são mais coléricos, se aborrecem com facilidade, tem dificuldade para lidar com o estresse e acabam sofrendo uma série de consequências por conta disto. No entanto, a Palavra de Deus nos dá aqui o segredo para reter, ou seja, para conter a nossa ira, a raiva só poderá ser contida com prudência, prudência esta que só obteremos através do conhecimento e da pratica da vontade de Deus.
Aquele que conhece os ensinamentos do Senhor sabe que precisa lidar melhor com as suas emoções do que os incrédulos. Sabe que precisa ter uma habilidade maior para lidar com as suas palavras, com a maneira como se comunica: “A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.” (Provérbios 15:2). “O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más.” (Provérbios 15:28).
O que conhece a Deus sabe que é “glória sua o passar por cima da transgressão”, que vale a pena deixar pra lá, esquecer a ofensa. Afinal de contas, é muito melhor ser calmo do que ser valente: “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” (Provérbios 16:32). Por isto a bíblia nos orienta a não termos pressa nenhuma para nos irarmos: “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1:19).
Por mais que a nossa carne peça para que nós fiquemos nervosos, não vamos nos esquecer que nós já não obedecemos mais a ela!

Buscando andar em mansidão, retendo toda ira, sabendo que os mansos herdarão a terra.

Sidone Gouveia

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Os olhos do Senhor estão em todo lugar


Os olhos do Senhor estão em todo lugar

“Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.” (Provérbios 15:3)

O que as Escrituras nos dizem aqui é que em qualquer lugar que estejamos, independentemente do que estejamos fazendo, o Senhor está nos vendo. Se formos justos seremos vistos pelo Senhor para sermos por Ele recompensandos, mas se agirmos de forma ímpia também seremos vistos, e certamente, teremos a justa retribuição.
De nenhuma outra maneira vamos entender melhor está onipresença do Senhor do que lendo o Salmo 139, o Salmista diz: “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?” E ele próprio, pelo Espírito responde: “Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá”. Depois lhe ocorre outra ideia, ele pensa em se esconder do Senhor no escuro, mas logo se lembra: “as trevas e a luz são para ti a mesma coisa”.
Agora existe um aspecto que torna este olhar de Deus ainda mais extraordinário, o fato de o Senhor não nos enxergar somente por fora, mas também por dentro: “...porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” (1 Samuel 16:7). Não é necessário que lhe contemos nada para que Ele o saiba: “Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.” (Salmos 139:4). De longe Ele entende os nossos pensamentos.
Embora o Senhor esteja contemplando igualmente a maus e bons, uma certeza podemos ter, o Senhor tem um olhar especial sobre aqueles que lhe são fiéis: “Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.” (Salmos 34:15).

Seguindo consciente de que em todo tempo os olhos do Senhor estarão sobre mim, tanto para me guardar, quanto para julgar as minhas obras.

Sidone Gouveia

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Até os cachorrinhos comem as migalhas


Até os cachorrinhos comem as migalhas

“E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.” (Mateus 15:27)
Neste relato do evangelho vemos o Senhor Jesus agindo de maneira aparentemente estranha com uma mulher que lhe pedia socorro, ela pedia ajuda para sua filha que estava atormentada por um espirito imundo, primeiro Jesus a ignora, depois lhe dirige uma palavra muito dura, como ela pertencia aos gentios e não era judia, o Senhor lhe diz: “Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos”. Mas se meditarmos um pouco melhor, entenderemos que o Senhor só agiu assim para poder, através daquela mulher, ensinar preciosas lições espirituais aos seus discípulos que estavam ali e também a nós que tomamos conhecimento deste fato através das santas escrituras.
Se não conhecesse o interior daquela mulher o Senhor certamente não teria agido como agiu, mas as escrituras são claras em dizer que Ele sabia muito bem o que estava no interior de cada ser humano (João 2:25), por isto, ele fez com que aquela mulher verbalizasse a grande fé que havia no seu coração.
A primeira lição que o Senhor nos ensina através desta mulher é que precisamos perseverar em clamar, mesmo sendo aparentemente ignorada a mulher permaneceu pedindo até receber. A Palavra nos diz que temos de pedir, de buscar e de bater na porta até que ela se abra (Mateus 7:7,8). Temos de buscar ao Senhor, até que venha e chova a sua justiça sobre nós (Oséias 10:12).
Outra lição preciosa que aprendemos com esta mulher é que quando nos humilhamos perante Deus seremos sempre por Ele exaltados (Tiago 4:10). O Senhor a compara aos cachorrinhos, muitos se sentiriam insultados, mas ela se humilha ainda mais e diz: Até os cachorrinhos dependem das migalhas. Agora sim o Senhor a exalta e diz: “Ó mulher, grande é a tua fé”. E não só isto, mas diz o que ela mais queria ouvir: “Seja isso feito para contigo como tu desejas”. Ela foi honrada e atendida porque se humilhou na presença de Jesus.

Aprendendo que o caminho para ser vitorioso é seguir clamando sempre e me humilhando na bendita presença do Senhor.

Sidone Gouveia

domingo, 25 de novembro de 2018

Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem

Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem

“E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mateus 8:27)
Jesus e os seus discípulos estavam no barco, no meio do mar, uma grande tempestade se levantou, Ele estava dormindo, eles o acordam, Ele repreende o mar e o vento, segue-se uma grande bonança, eles então se espantam e perguntam uns aos outros: Quem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Embora estivessem caminhando com o Senhor, os discípulos ainda não conheciam de fato aquele a quem estavam servindo. Isto por vezes também acontece conosco, embora estejamos vivendo uma vida com Cristo, quando a tempestade se levanta nos esquecemos quem está conosco no barco e nos desesperamos. Nos esquecemos que por maiores que sejam as ondas, basta uma palavra Dele e tudo e todos lhe obedecem!
As respostas a esta pergunta dos discípulos são varias. Quem é este? Primeiramente, Ele é aquele com quem não podemos deixar de andar. Nenhum outro ali poderia fazer o que Ele fez. Só Ele tem autoridade sobre o vento e sobre o mar!
Quem é este? Ele é aquele que faz cessar o caos e que traz a bonança. Antes havia tempestade, ameaça, medo... mas quando Ele levanta a sua voz, tudo isto vai embora e só resta: paz, tranquilidade, bonança!  Ainda que o inimigo esteja buscando nos destruir, mas Ele veio para nos dar vida plena: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10).
E finalmente, quem é este? Ele é aquele que sempre surpreende positivamente àqueles que andam com Ele. O Senhor é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que em nós opera (Efésios 3:20). Aleluia!

Me surpreendendo também a cada dia com o poder e a grandeza do meu Jesus.


Sidone Gouveia

sábado, 24 de novembro de 2018

O Cordeiro de Deus

O Cordeiro de Deus

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)
Sabemos que na antiga aliança os servos de Deus ofereciam constantes sacrifícios de animais em busca de expiar os seus pecados. No entanto estes sacrifícios se mostraram ineficazes para aperfeiçoar os ofertantes (Hebreus 10:1). Com o advento da nova aliança de Deus com os homens foi possível entender que aqueles sacrifícios eram apenas uma figura do verdadeiro sacrifício que haveria de ser oferecido.
Sendo que os sacrifícios oferecidos pelos homens não surtiram efeito, o próprio Deus ofereceu o seu sacrifício em favor dos homens, o Senhor apresentou o seu cordeiro, o seu próprio filho para ser sacrificado, de uma vez por todas (Hebreus 10:12), em favor dos que o buscam.
Foi necessário que Deus oferecesse o seu cordeiro, pois como bem diz o escritor aos Hebreus: “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.” (Hebreus 10:4). Mas já o cordeiro de Deus “tira o pecado do mundo”. Se o sangue dos animais não podiam verdadeiramente lavar os pecados daqueles que o ofereciam, o sangue de Cristo, oferecido por Deus como o seu cordeiro, pode lavar e purificar o pecado de todo aquele que esteja disposto a caminhar na luz: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (1 João 1:7).
O fato de sabermos que Deus se dispôs a oferecer o seu cordeiro em nosso favor, não um cordeiro qualquer, mas o seu unigênito filho, nos responsabiliza muito e nos conscientiza da necessidade de vivermos agora em novidade de vida, pois como diz Pedro, o sangue de Cristo foi derramado para nos resgatar da vida velha: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (1 Pedro 1:18,19).
Só nos resta então permanecermos nesta graça até o fim, para participarmos com Cristo da festa que já está sendo preparada para todos os que foram beneficiados por este sacrifício, à estes, a bíblia chama de bem-aventurados: “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro...” (Apocalipse 19:9).

Seguindo, portanto, olhando para o Cordeiro de Deus.

Sidone Gouveia

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

O Senhor é galardoador dos que o buscam

O Senhor é galardoador dos que o buscam

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6)
Para se buscar a Deus neste mundo que jaz no Maligno, frequentemente temos de renunciar a supostas vantagens, coisas que aparentemente nos trariam beneficio, mas que dependeriam de atitudes nossas que entristeceriam o coração do Pai. Antes de sentir pesar por ter de renunciar a estas coisas, devemos nos lembrar que Deus galardoa, ou seja, recompensa aquele que se esforça para busca-lo.
Precisamos nos espelhar no homem da parábola do tesouro escondido. Quando ele precisou se desfazer de tudo para comprar o campo onde estava o tesouro, ele o fez com pesar? Não! Ele fez com gozo, por causa da alegria pelo tesouro (Mateus 13:44). Igualmente a nossa alegria por buscar a Deus e ao seu reino deve afastar qualquer pesar por eventuais perdas materiais que tenhamos para poder obedece-lo.
O Salmista disse que houve um tempo em que ele tinha inveja da prosperidade dos ímpios (Salmos 73:3), até que um dia, no santuário de Deus, ele entendeu o fim deles (Salmos 73:17). Por mais que possa, às vezes parecer, que os injustos sejam mais recompensados que os justos, o profeta Malaquias disse que brevemente chegará o dia em que se verá claramente a diferença entre o justo e o ímpio: “Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Malaquias 3:18).
O Senhor Jesus também disse que aquele que estiver disposto a perder a sua vida para viver o evangelho é que vai realmente salvar a sua vida: “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.” (Marcos 8:35). Portanto, ainda que haja um preço a se pagar para agradar a Deus hoje, saiba que a recompensa Dele não falhará!

Confiando sempre, que o Senhor tem uma recompensa incomparável para aquele que o busca.

Sidone Gouveia

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Resposta branda ou palavra dura?

Resposta branda ou palavra dura?

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Provérbios 15:1)

A resposta para a pergunta do nosso tema é fácil. Vai depender se nós queremos viver em paz ou em guerra. Se usarmos palavras duras, geralmente provocaremos ira nas pessoas e teremos dias cheios de problemas e de confusão. Já a resposta branda acalma o animo do ouvinte e nos permite seguir em paz, esta é sem dúvida a opção mais inteligente.
Vivemos em uma cultura de respostas ríspidas, em que incidentes de transito muito frequentemente terminam em assassinatos que começam com bate-boca. O cristão não pode se deixar contaminar por esta pratica do presente século, ele precisa usar seus lábios com sabedoria, pensando sempre muito bem antes de falar: “O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más.” (Provérbios 15:28).
Geralmente o mau hábito de responder de forma rude e grosseira é ainda mais frequente entre os familiares e as pessoas mais intimas, pessoas que devem ser mais amadas e respeitadas. A ordem da bíblia é que haja sempre uma palavra agradável nos nossos lábios: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Colossenses 4:6). Portanto, boa educação ao falar, quer na rua quer em casa, é o mínimo que se espera daquele que anda com Deus.
É verdade que por ser uma questão cultural, não é fácil aprendermos a usar nossos lábios com sabedoria, mas podemos fazer como o salmista, pedir a ajuda do Senhor: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” (Salmos 141:3).

Buscando sabedoria no falar, para não trazer angustias a minha alma e para que da minha boca jorre sempre benção e nunca maldição.

Sidone Gouveia


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Basta a cada dia o seu mal

Basta a cada dia o seu mal

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:34)
Esta palavra do Senhor Jesus nunca foi tão atual e necessária, muitos estão sendo consumidos pela ansiedade e pela preocupação, pelas incertezas da economia, pelo fantasma do desemprego. Mas nos versículos anteriores a este o Senhor diz que não precisamos estar inquietos por causa da comida que comeremos ou da roupa que vestiremos, viver preocupado assim deve ser só para os ímpios, nós sabemos que temos um Pai que cuida de nós: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:31-33).
Que criança nós vemos por ai dizendo: Será que meu pai comprará a minha comida? Então sejamos nós também como crianças! Descansemos nossa mente das preocupações, busquemos as coisas do reino de Deus e estejamos certos que o Senhor cuidará de nós!
Não podemos nos esquecer que o que era muito mais difícil o Senhor já nos deu: “...Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6:25). Se Deus nos deu a vida, criou o nosso corpo tão perfeito e cheio de funções não nos daria também a comida e as roupas, para nós que invocamos o seu nome. Nos lembremos do profeta Elias, quando precisou Deus usou corvos para trazer o seu alimento e depois uma viúva que pensou que iria morrer de fome sustentou o profeta. Para Deus não há impossíveis!
Nos concentremos então em viver o dia de hoje, sabendo que o amanhã pertence ao Senhor e que Ele cuidará de nós!

Vivendo o hoje e lançando minhas ansiedades sobre o Senhor, porque Ele cuida de mim.

Sidone Gouveia


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Tirando o tempo para o pecado


Tirando o tempo para o pecado

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gálatas 5:16)

Não podemos dizer que vencer os desejos da nossa carne seja tarefa fácil, afinal de contas ela está o tempo todo conosco. Porém, a bíblia nos ensina aqui uma estratégia, podemos ocupar o nosso tempo com as coisas que são contrarias a vontade da carne, com as coisas do Espírito, assim não sobrará tempo para o pecado.
A ociosidade é extremamente perigosa para o servo de Deus. No capitulo onze de 2 Samuel vemos a narração do pecado que se tornou a maior tragédia da vida de Davi, e o narrador começa dizendo que era “tempo em que os reis saem à guerra” e “Davi ficou em Jerusalém... passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando”. Davi devia estar ocupado com suas obrigações, mas como estava ocioso o pecado o encontrou facilmente.
Se estivermos ocupados, certamente teremos mais facilidade em cumprirmos a ordem da Palavra, que é mortificar a nossa carne: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra...” (Colossenses 3:5). Se usarmos esta bendita estratégia de nos ocuparmos com as coisas do Espírito venceremos a carne e teremos vida: “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.” (Romanos 8:13).
Não podemos nos esquecer que andar nos desejos da carne era coisa do velho homem, coisa de quando éramos filhos da ira como os outros ímpios. Mas que agora Deus, pelo seu muito amor com que nos amou, nos vivificou juntamente com Cristo e mostrou a sua benignidade para conosco em Cristo Jesus (Efésios 2:3-7). Portanto, não podemos mais gastar nosso tempo com o pecado!

Me ocupando com as coisas do Espírito para não ser apanhado e vencido pela carne.

Sidone Gouveia

sábado, 17 de novembro de 2018

Livramento para os piedosos


Livramento para os piedosos

“Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;” (2 Pedro 2:9)
Vemos aqui que existe um livramento especial de Deus prometido aos piedosos, ou seja, àqueles que o buscam, que se esforçam para andar segundo a vontade Dele.
Ainda que o Senhor não prometa isentar totalmente de lutas e problemas àqueles que o buscam, sabemos que Ele nos promete o seu livramento no meio destas lutas: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.” (Salmos 34:19). O Senhor não impediu a Daniel de ir para a cova dos leões, mas foi para lá com ele e fechou a boca das feras. O Senhor não impediu que os jovens Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fossem lançados na fornalha, mas entrou nela com eles e mal nenhum lhes sucedeu. O Senhor permitiu que o povo de Israel caminhasse para o mar ainda que faraó viesse furioso em seu encalço, mas Ele abriu as águas e o povo passou a salvo. Mesmo que o Senhor tenha permitido que a tribulação tenha chegado na sua vida, Ele tem o livramento que você precisa no meio desta luta!
A Palavra nos revela que o Senhor está sempre perto dos que tem um coração disposto a busca-lo, que Ele sempre salva os que andam em contrição: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Salmos 34:18).
O justo está até sujeito a tropeçar, e até mesmo a cair. Mas ainda que caia não permanecerá no chão, porque o Senhor o sustenta: “Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão.” (Salmos 37:24).
Problemas todos tem de enfrentar, fiéis e infiéis, mas existe um livramento especial de Deus, para aqueles que buscam obedece-lo!

Buscando andar em piedade, para gozar do cuidado especial que Deus tem para com os seus fiéis.

Sidone Gouveia

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Namoro cristão: Romantismo sim, sensualidade não! (Esboço para estudo bíblico)


Namoro cristão: Romantismo sim, sensualidade não! (Esboço para estudo bíblico)

Texto base: “E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel.
Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista.
E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor.” (Gênesis 29:16-18)

Introdução: O namoro para o cristão precisa ser visto como um tempo para se conhecer e se encantar um pelo outro, portanto deve ser regido pelo romantismo e nunca pela sensualidade, está ultima quando praticada por pessoas que ainda não se casaram é chamada pela bíblia de fornicação e constituísse pecado contra o Senhor (1 Coríntios 6:18). No texto que tomamos como base, vemos que Jacó amou a Raquel e se dispôs a corteja-la a fim de se casar com ela, o seu amor por ela era tão grande que ele se dispôs a trabalhar sete anos somente para poder tela como esposa. Esse é o exemplo que o jovem cristão de hoje deve seguir, ele deve estar disposto a se esforçar para encantar a sua futura esposa, e jamais deve intentar se aproveitar dela.
Vejamos alguns princípios bíblicos que devem ser observados para que o namoro cristão se paute pelo romantismo e não pela sensualidade:

1.      Zele pelo templo do Espirito Santo:
“Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” (1 Coríntios 6:18-20)
O cristão deve fugir da fornicação porque é o único pecado que agride o templo do Espirito Santo que é o nosso corpo. Precisamos manter puro o nosso corpo para que o Senhor continue morando em nós. A presença dele é o penhor da nossa salvação, se a perdermos estaremos condenados (Efésios 1:13,14).

2. Tenha sabedoria para fugir da tentação:
“Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:22)
A bíblia nos manda enfrentar o diabo (Tiago 4:7), mas quando o assunto é tentação a ordem é fugir. E como os namorados cristãos podem fugir da tentação? Evitando situações que farão com que a carne assuma o controle. Nos seus momentos juntos evitem sempre estar totalmente as sós, se mantenham próximos a outras pessoas. Procurem atividades construtivas para fazerem juntos: Conversem, brinquem, leiam, orem, assistam algo edificante... Jamais dediquem o seu tempo para ficarem se beijando, não há santidade que resista isto! Guardem o beijo para um momento especial, como a hora de se despedir, por exemplo. E que tipo de beijo é este? Um que seja romântico e não sensual.

3. Não se prenda a um julgo desigual:
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14)
Estar com alguém que não tem como o principal objetivo de vida ser fiel ao Senhor (mesmo que está pessoa frequente a igreja), é desobedecer a Palavra, e a Palavra refrete a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável para nós. Se desobedecemos a Palavra de Deus, estamos buscando o sofrimento!

4. Escutem os pais:
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe;” (Provérbios 6:20)
Ouvir e acatar as orientações dos pais (principalmente se estes forem tementes a Deus) é algo importantíssimo. Por mais que possa ser difícil para você entender isto hoje, eles tem mais conhecimento e experiência de vida do que você. E além disto, honrar pai e mãe é o primeiro mandamento com promessa (Efésios 6:2).

5. Firmem o compromisso de se santificarem:
“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;
Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.” (1 Tessalonicenses 4:3-7).
A santificação é a vontade de Deus para nós, para vivermos nesta vontade de Deus não podemos seguir a vontade da carne e nem os padrões do mundo. Se nos aproveitarmos de alguém nesta matéria teremos que prestar contas a Deus.

Conclusão: Para viverem um relacionamento que está dentro da vontade de Deus, os namorados devem se comprometer com a santificação e isto só será possível se escolherem o romantismo e não a sensualidade.

Tempestade em copo d’água


Tempestade em copo d’água

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;” (Mateus 5:9)
Existem situações na nossa vida, no nosso dia a dia, no convívio com os familiares ou mesmo com os colegas de trabalho em que somos tentados, pela nossa natureza carnal, a fazer o que diz este tão conhecido proverbio popular, tempestade em copo d’água. Somos tentados a potencializar o lado negativo das situações, somos tentados a lançar mais polemica sobre os conflitos ao invés de buscar resolve-los. Mas como diz o versículo que tomamos como base, seremos muito felizes se soubermos agir para pacificar, para trazer paz, para atenuar os ânimos, para diminuir o problema, se agirmos assim estaremos agindo como verdadeiros filhos de Deus.
Na bíblia temos um exemplo de um sacerdote que fez tempestade em copo d’água, foi isto que Eli fez quando julgou de forma incorreta a Ana e também a repreendeu por achar que ela estava embriagada quando na verdade ela estava atribulada pelos problemas que enfrentava. Já em Ana vemos o exemplo totalmente oposto, hoje em dia, a maioria no lugar dela diria no mínimo assim: - O Senhor é um insensível, está ai para ser homem de Deus, mas não tem visão espiritual nenhuma. Assim estaria armado o conflito. Mas Ana agiu de forma totalmente diferente, ela apenas respondeu: “Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR.” (1 Samuel 1:9-16). Diante desta resposta o sacerdote percebeu o seu erro, abençoou a Ana e ela recebeu a vitória que precisava.
Somos exortados pela Palavra a exercitar a paz (Tiago 3:18), a viver em paz (2 Coríntios 13:11), a seguir a paz com todos (Hebreus 12:14), a se esforçar no que depender de nós para ter paz com todos os homens (Romanos 12:18). Não vamos nos esquecer que o nosso Senhor não criou tempestades, Ele acalmou algumas. Como somos imitadores Dele, então não vamos também criar tempestades, muito menos em copo d’água.

Entendendo que a minha missão é dirimir conflitos e não cria-los.

Sidone Gouveia


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Não temerei mal algum

Não temerei mal algum

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo...” (Salmos 23:4)
Vivemos em um mundo de muita insegurança, mas a mensagem da Palavra de Deus para nós é que não precisamos temer. O Senhor Jesus disse que não precisamos temer os homens maus que matam o corpo e não podem matar a alma, antes devemos temer a Deus que pode matar o corpo e fazer perecer a alma no inferno (Mateus 10:28). Além do mais, o Senhor nos assegura que tudo está totalmente sob o controle de Deus, porque até mesmo os cabelos da nossa cabeça estão todos contados (Mateus 10:30).
O salmista disse que não temeria, ainda que andasse pelo vale da sombra da morte. O Senhor pode nos proteger independentemente do grau de perigo, o Senhor está acima de tudo e se Ele for conosco ninguém poderá se levantar contra nós: “...Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). No salmo 91 o salmista diz que o Senhor nos protege como uma galinha protege os seus pintinhos e que debaixo das asas Dele estamos seguros (Salmos 91:4). Se estivermos no esconderijo do Altíssimo, espécie alguma de mal poderá nos assustar: “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.” (Salmos 91:5,6). De tudo isto, nos guardará o Senhor!
Veja que o salmista diz: “não temeria mal algum, porque tu estás comigo”. É a presença do Senhor que nos traz segurança. Assim como uma criança se sente segura quando está com o pai, podemos descansar quando estamos com o Senhor. O moço do profeta Eliseu certa vez se apavorou por ver que eles estavam rodeados pelo exercito da Síria, Eliseu simplesmente orou para que o Senhor abrisse os olhos dele, ele então pode ver um exercito de anjos com eles, bem maior do que aquele exercito que os perseguia (2 Reis 6:8-23). Se o Senhor estiver conosco poderão cair mil ao nosso lado e dez mil a nossa direita, mas nós não seremos atingidos (Salmos 91:7).
Se você então quer andar sempre em segurança, é muito simples, é só não se afastar do Pai!

Desfrutando da segurança que a presença do Pai me proporciona.

Sidone Gouveia

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

As consequências do pecado


As consequências do pecado

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7)
Enquanto vivemos neste mundo, estamos em processo de santificação e não em estado de santidade. Portanto, a bíblia admite a possibilidade de nós pecarmos e diz que se isto acontecer temos no Senhor Jesus um advogado para interceder por nós junto ao Pai (1 João 2:1). Porém, a bíblia também nos adverte para a realidade de que muitas vezes mesmo tendo alcançado arrependimento e o perdão de Deus, teremos que arcar com as consequências dos nossos pecados.
Acredito que o melhor exemplo que podemos encontrar na bíblia de alguém que sofreu muito pelas consequências do pecado é o de Davi (2 Samuel 12:7-12). Davi foi considerado pelo Senhor como um homem segundo o seu coração, ele era justo, temia a Deus e tinha um relacionamento maravilhoso com Ele. Porém, em algum momento de sua vida Davi se esqueceu da vigilância e embarcou em um pecado terrível, um adultério que levou a um assassinato. Graças à comunhão que Davi tinha antes com o Senhor, ele alcançou arrependimento e perdão, mas as consequências deste pecado o seguiram para o resto de sua vida.
O pecado é muito traiçoeiro, ele oferece prazer a nossa carne e por isto se faz parecer um caminho muito bom que procura nos fazer ignorar que o seu destino é a morte (Provérbios 14:12). Por conta da longanimidade e misericórdia de Deus, que geralmente demora a nos castigar pelos nossos pecados, corremos o risco de achar que nunca haverá consequências e permanecermos no erro. Isto aconteceu com Sansão, que depois de brincar por um bom tempo com o pecado se surpreendeu quando percebeu que o Senhor já não estava mais com ele (Juízes 16:20).
Note bem o que diz o versículo que tomamos como base: “não erreis”, outras versões dizem: “não  vos enganeis”, não podemos cometer o erro de nos enganarmos a nós mesmos imaginando que por ser misericordioso o Senhor deixará em pune os nossos pecados. Embora seja misericordioso o Senhor também é justo e fará com que cada um de nós colha exatamente o que plantou. Esta é a lei da semeadura!

Fugindo do pecado, por estar consciente que suas consequências são muito duras.

Sidone Gouveia


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Bom é aproximar-me de Deus


Bom é aproximar-me de Deus

“Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras.” (Salmos 73:28)
É uma pena que muita gente por ai ande com a ideia que o filho pródigo teve no inicio, ele achou que o bom da vida era sair mundo afora desfrutando os prazeres sem se preocupar com nada, longe do Pai. Mais tarde, e com bastante sofrimento, ele descobriu o que o salmista já sabia, que bom mesmo, é ficar perto de Deus.
O Senhor Jesus bem nos adverte que querer aproveitar a vida nos prazeres da carne significa perde-la, só quem estiver disposto a perder esta parte da vida para estar mais próximo Dele vai realmente salva-la: “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.” (Marcos 8:35).
Se aproximar de Deus também significa desejar estar sempre em sua casa, esta era uma das suplicas do salmista, ele pedia ao Senhor que pudesse estar sempre lá, aprendendo sobre Ele e contemplando sua formosura: “Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.” (Salmos 27:4). Os “átrios do Senhor” era o lugar preferido do salmista, ele preferia um dia lá, do que mil dias em qualquer outro lugar (Salmos 84:10).
Quando falamos de nos aproximarmos de Deus existe um principio que precisamos conhecer, quando nos aproximamos Dele, Ele também se aproxima de nós: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós...” (Tiago 4:8). Se o buscarmos de todo o coração, inevitavelmente o encontraremos (Jeremias 29:13).
Só uma coisa pode nos impedir de nos aproximarmos de Deus: O pecado, ele nos sapara do Senhor: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:2). Por ser totalmente santo, Deus não pode conviver com o nosso pecado, mas ele nos chama a sermos participantes da sua santidade (1 Pedro 1:15).  Busque a santificação e viva pertinho do Senhor!

Buscando a cada dia me aproximar mais do Senhor, porque já descobri que isto é o melhor para mim.

Sidone Gouveia

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

O capacete da salvação

O capacete da salvação 


Tomai também o capacete da salvação...” (Efésios 6:17)

Temos ainda outra arma que compõe a armadura de Deus que é o capacete da salvação, este capacete protege a nossa mente, pensamentos e emoções contra os ataques do inimigo.
Este capacete é denominado “capacete da salvação” porque consiste na firme esperança que Deus nos concedeu de que não seremos condenados, mas salvos pela sua graça: “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,”
(1 Tessalonicenses 5:8,9). Para aquele que dá ouvidos as palavras de Cristo, a bíblia não apresenta a salvação como uma possibilidade, mas como uma certeza, algo que já se concretizou (João 5:24).
Sendo então que já fomos selados por Deus com a marca da sua promessa que é a presença do Espirito Santo em nós (Efésios 1:13,14), não podemos permitir que o inimigo nos acuse ou procure instalar em nossas mentes qualquer duvida. Sabemos que nenhuma condenação mais paira sobre nós, desde que não sejamos mais dirigidos pela vontade da nossa carne, mas pela vontade do Santo Espirito que em nós está (Romanos 8.1).
A bíblia diz que o salvo não pode andar e viver como o perdido “na vaidade da sua mente” (Efésios 4:17). Pensando em coisas que não edificam, que não trazem paz para o espirito e nem para a alma. Antes o servo do Senhor deve enche a sua mente (Josué 1:8) e o seu coração (Salmos 119:11) da palavra de Deus.
O que foi alcançado pela salvação em Cristo Jesus, que foi por Ele ressuscitado da morte espiritual, não pode ocupar a sua mente com as coisas medíocres deste mundo, mas deve pensar constantemente nas coisas que são do céu (Colossenses 3:2). O que foi agraciado com a salvação não pode dar lugar em sua mente para aquilo que não tem valor, mas antes fazer como aconselha Paulo: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4:8).

Protegendo minha mente com o capacete da salvação, pensando nas coisas do céu.

Sidone Gouveia