quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Se andarmos na luz temos comunhão


Se andarmos na luz temos comunhão
      
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (I João 1:7)

Os problemas de relacionamento são constantes entre os seres humanos, infelizmente até entre os que nasceram de novo, até no convívio entre irmãos que participam de uma mesma comunidade cristã, que fazem parte de uma mesma igreja. A maior causa das discórdias entre nós surge da nossa própria natureza carnal, são decorrentes das obras da carne que por vezes buscam se manifestar em nós, coisas tais como: inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, invejas, etc. Sentimentos e atitudes que precisam ser mortificados em nós.
 João, no entanto, pelo Espírito Santo, nos dá uma receita tremendamente simples para conseguirmos andar em comunhão uns com os outros, só há uma condição que devemos cumprir para conseguirmos isto, basta “andarmos na luz” assim como na luz o nosso Deus está.
Andar na luz significa praticar coisas que agradam a Deus, coisas que podem ser vistas por todos, coisas que não buscaremos esconder: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (João 3:20-21).
Aquele que acredita que está na luz, e professa isto, deve estar certo de que não odeia o seu irmão, pois se odeia, na verdade está em trevas. Já aquele que demonstra amor pelo seu irmão, prova com isto que está na luz: “Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.” (I João 2:9-10).
Aquele que odeia o seu irmão é como alguém que segue sem rumo, que não consegue saber para onde vai, pois anda em trevas que não lhe permitem enxergar o caminho: “Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.” (I João 2:11).
Quando eu verdadeiramente me esforço para cumprir esta condição que Deus requer de mim para que eu consiga andar em comunhão com os meus irmãos, a saber: andar na sua luz. Além de atingir este primeiro objetivo, eu ainda alcanço por tabela outro de vital importância, a purificação dos meus pecados: “e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”.

Buscando caminhar dia após dia na luz do meu Senhor, para ter comunhão com meus irmãos e a purificação dos meus pecados.

Sidone Gouveia


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nem por força nem por poder, mas pelo Espírito.


Nem por força nem por poder, mas pelo Espírito.
      
“E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” (Zacarias 4:6)

Existem situações nesta vida em que as adversidades nos cercam, situações em que os inimigos se levantam para enfraquecer as nossas mãos, para nos fazer desistir de nossos sonhos, para tentar nos convencer de que não somos capazes de realizar aquilo que Deus nos confiou. Mas é justamente nestes momentos que Deus nos envia a sua palavra, para nos fazer lembrar que não estamos sozinhos, mas que temos um ajudador, o seu santo Espírito, para nos fazer triunfar.
Com Zorobabel foi assim, quando este governador de Judá, da época em que os primeiros cativos regressaram de babilônia, recebeu de Deus a missão de reconstruir o templo, os moradores da terra se levantaram para tentar impedi-lo, para tentar enfraquecer as suas mãos, de forma que ele não conseguisse executar a sua obra. Mas o Senhor usou o profeta Zacarias para lembrar o seu servo de onde vem a verdadeira força, do Espírito de Deus que nos usa.
Quando os inimigos se levantam contra a nossa vida, contra aquilo que Deus nos confiou, às vezes imaginamos que precisaremos combater com nossas próprias forças, com o nosso próprio poder. E é neste momento que o desespero nos assalta, porque percebemos que não temos em nós forças suficientes para vencer. Mas é também neste momento que Deus nos diz que não é pela nossa força, nem pelo nosso poder, mas pelo poder do Espírito Dele. E quando Deus é por nós, quem pode nos resistir?
Só nos livramos da angustia quando entendemos que não depende da nossa força, mas exclusivamente da força do Senhor. Temos de fazer a nossa parte, mas a resposta final vem de Deus, ele está no controle de tudo: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmos 127:1).
Por mais que as condições nos sejam favoráveis, por mais que sejamos capazes e disponhamos de recursos, só o Senhor pode determinar se venceremos ou não: “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória.” (Provérbios 21:31).
Quando entendemos que a nossa vitória não depende da nossa força, mas do poder de Deus, compreendemos também que não é contra homens a nossa guerra e sim contra os poderes espirituais do mal, contra o próprio inimigo de Deus: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12).
Quando passamos a depender do poder do Espírito Santo, conhecemos a verdade com relação às verdadeiras armas que precisamos para vencer. Armas que não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas espirituais: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;” (II Corintios 10:4).

Não confiando na minha própria força, mas unicamente no poder do Espírito de Deus. Assim alcançarei vitória.

Sidone Gouveia


Lição 4: Amós — A justiça social como parte da adoração


Lição 4: Amós — A justiça social como parte da adoração

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 28 de Outubro de 2012).

Justiça e retidão são elementos necessários e imprescindíveis à verdadeira adoração a Deus.
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Amós é conhecido como o livro da justiça de Deus e mostra aos religiosos a necessidade de se incluir na adoração dois elementos importantes e há muito esquecidos: justiça e retidão.
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Apesar de ser apenas um camponês de Judá, “boieiro e cultivador de sicômoros” (7.14) e de não fazer parte da escola dos profetas, foi enviado por Deus a profetizar em Betel, centro religioso do Reino do Norte (4.4). Ali, Amós enfrentou forte oposição do sacerdote Amazias, alinhado politicamente ao rei Jeroboão II (7.10-16).
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Todo o sistema político, religioso, social e jurídico do Reino de Israel estava contaminado. Foi esse o quadro que Amós encontrou nas dez tribos do Norte. O profeta tornou pública a indignação de Jeová contra os abusos dos ricos, que esmagavam os pobres. Ele levantou-se também contra as injustiças sociais e contra toda a sorte de desonestidade que pervertia o direito das viúvas, dos órfãos e dos necessitados (2.6-8; 5.10-12; 8.4-6). No cardápio da iniquidade, estavam incluídos ainda o luxo extravagante, a prostituição e a idolatria (2.7; 5.12; 6.1-3).
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O livro se divide em duas partes principais. A primeira consiste nos oráculos que vieram pela palavra (1-6) e a segunda, nas visões (7-9). O discurso de Amós é um ataque direto às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.
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A expressão: “Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo” (2.6)... significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina.
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Amós condena o preconceito e a indiferença dos mais abastados no trato aos carentes do povo, que vêem seus direitos serem violados... o profeta denuncia esse pecado mais de uma vez (8.4-6).
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A prostituição cultual era outra prática chocante de Israel e mostra a decadência moral e espiritual da nação.
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A despeito de sua baixa condição moral e espiritual, o povo continuava a oferecer o seu culto a Jeová sem refletir e com as mãos sujas de injustiças. Comportando-se assim, tanto Israel como Judá, reproduziam o pensamento pagão, segundo o qual sacrifícios e libações são suficientes para aplacar a irados deuses. Entretanto, Deus declara não ter prazer algum nas festas religiosas que os israelitas promoviam (5.21; Jr 6.20).
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A verdadeira adoração não consiste em rituais externos ou em cerimônias litúrgicas, mas no espírito quebrantado e num coração contrito.
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A adoração ao verdadeiro Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração puro. Trata-se de uma comunhão vertical com Deus, e horizontal, com o próximo (Mc 12.28-33). Essa mensagem alerta-nos sobre o dever cristão de não nos esquecermos dos pobres e necessitados e também sobre a responsabilidade de combatermos as injustiças, como fizeram Amós e os demais profetas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Responda a pergunta bíblica: (115) Sobre o coração do homem

Responda a pergunta bíblica: (115) Sobre o coração do homem o profeta Jeremias escreveu que:
A ( ) Enganoso é o coração
B ( ) Sábio é o coração
C ( ) Bom é o coração
D ( ) Perturbado é o coração



Confira a resposta correta: Letra “a”
Referência bíblica: (Jeremias 17:9) 

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Responda a pergunta bíblica: (114) A capital do

Responda a pergunta bíblica: (114) A capital do reino de Davi foi:
A ( ) Hebrom
B ( ) Jerusalém
C ( ) Belém
D ( ) A e B estão corretas



Confira a resposta correta: Letra “d”
Referência bíblica: (II Samuel 5:4-5) 

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Responda a pergunta bíblica: (113) De que cidade

Responda a pergunta bíblica: (113) De que cidade em Israel era natural o rei Davi?
A ( ) Hebrom
B ( ) Jerusalém
C ( ) Jericó
D ( ) Belém


Confira a resposta correta: Letra “d”
Referência bíblica: (I Samuel 20:6) 

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Responda a pergunta bíblica: (112) Assinale a opção que expressa

Responda a pergunta bíblica: (112) Assinale a opção que expressa corretamente o que Jesus ensinou sobre as consequências do divórcio no capítulo dezenove de Mateus:
A ( ) qualquer um que deixar sua mulher, sem qualquer exceção, e casar com outra, comete adultério.
B ( ) qualquer um que deixar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério.
C ( ) Porém, quem se casar com a repudiada não comete adultério.
D ( ) Moisés permitiu o divórcio, então, embora eu o considere trágico não poderei proibi-lo.



Confira a resposta correta: Letra “b”
Referência bíblica: (Mateus 19:9) 

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Responda a pergunta bíblica: (111) No capítulo trinta de Provérbios

Responda a pergunta bíblica: (111) No capítulo trinta de Provérbios Agur faz a Deus uma oração a respeito de suas finanças, indique a opção que expressa corretamente o teor desta oração:
A ( ) me dês a pobreza para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor?
B ( ) me dês a riqueza para que empobrecendo não venha a furtar
C ( ) não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume
D ( ) não me dês riqueza, mas enriquece a meus filhos


Confira a resposta correta: Letra “c”
Referência bíblica: (Provérbios 30:7-9) 

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Lição 3: Joel — O derramamento do Espírito Santo


Lição 3: Joel — O derramamento do Espírito Santo
(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 21 de Outubro de 2012).

O Movimento Pentecostal, no início do século 20, colocou o livro de Joel em evidência, fazendo com que ele fosse conhecido como o “profeta pentecostal”. Apesar disso, o anúncio da descida do Espírito Santo não é o tema predominante de seus oráculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da locusta e do julgamento das nações no fim dos tempos.
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São dois os temas principais do livro de Joel: a praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28-3.21). O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.
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Como uma pessoa pode ser derramada? (Esta é uma das perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de “provar” que o Espírito Santo não é Deus e nem uma pessoa.) Linguagem metafórica. O “derramamento” do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, uma figura.
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A profecia do derramamento do Espírito Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da Igreja (At 2.16). Não faz sentido algum afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e não de chegada.
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Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
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O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos “últimos dias” (At 2.17). Os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc., ausentes no dia de Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Jl 2.31; At 2.20).
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A vinda do Espírito Santo, além de revestir os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21).