quarta-feira, 25 de abril de 2012

Lição 5: Pérgamo, a igreja casada com o mundo

Lição 5: Pérgamo, a igreja casada com o mundo
 
Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.
 
Primeiro, vieram os discípulos de Balaão que, sob o manto de uma espiritualidade afetada e exótica, logo acharam guarida na igreja em Pérgamo. Depois, chegaram os nicolaítas que, embora atrevidos e afoitos, também não encontraram dificuldades para se acomodar entre as pobres e desprotegidas ovelhas. Como estão nossas igrejas? Será que, de alguma forma, não permitimos que o Diabo se entronizasse entre nós e não o percebemos? É hora de reagir contra o império das trevas.
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Pérgamo fizera-se afamada por sua biblioteca, cujo acervo chegou a ser estimado em duzentos mil volumes. De tal forma ela se achava ligada aos livros, que o seu nome tornou-se sinônimo destes: pergaminho. Como uma cidade tão rica em livros podia ser tão pobre quanto ao conhecimento do verdadeiro Deus? Faltava-lhe a sabedoria do Livro dos livros (Pv 1.7).
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Pérgamo era uma cidade onde o mal reinava, porém o Reino de Deus, manifestado por intermédio da igreja, prevaleceu em seus termos.
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A uma igreja casada com o mundo e que já se havia acomodado a duas ardilosas heresias, apresenta-se Jesus como “aquele que tem a espada aguda de dois fios” (Ap 2.12). Sim, contra as apostasias, só existe uma arma realmente poderosa: a Bíblia Sagrada — a espada do Espírito Santo (Ef 6.17; Hb 4.12).
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Combatamos as mentiras que nos chegam aos arraiais como verdades. Cortemos pela raiz as heresias, misticismos e modismos que teimam brotar em nossos campos. Nessa luta, porém, saibamos como manejar a Palavra de Deus: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).
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Embora habitasse num lugar espiritual e moralmente hostil, o anjo da igreja em Pérgamo porfiava em manter o seu testemunho, como realça o próprio Senhor. “[...] reténs o meu nome e não negaste a minha fé” (Ap 2.13). Ele mantinha uma postura impecável como servo de Deus. Se parte de sua igreja achava-se casada com o mundo, ele e o remanescente fiel encontravam-se aliançados com o Cordeiro de Deus.
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A Doutrina de Balaão: O objetivo dessa doutrina era levar o povo de Deus à prostituição e à idolatria, a fim de, enfraquecendo-os moral e espiritualmente, extorquir-lhes os bens materiais. Era a teologia dos ladrões.
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Escrevendo aos filipenses, o apóstolo Paulo afirmou: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20). Embora o cristão não tenha como evitar o lado “temporal” da vida, seu olhar deve fixar-se em sua redenção eterna. Jesus sabia da sedução que os bens terrenos podem exercer sobre nós e por isso advertiu: “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Por esse motivo, coloquemos o Senhor Jesus sempre em primeiro lugar.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Chegai-vos a Deus


Chegai-vos a Deus 


“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4:8-10)

Através desta palavra aprendemos um principio bíblico tremendo, o principio de que quando alguém se aproxima de Deus o Senhor também se achega a ele. Por isso Tiago nos convida: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós”. Porque aquele que o busca de todo o coração inevitavelmente o encontra, isto ele mesmo nos garante: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13)
O salmista, em seu cântico, orou com a certeza de que o Senhor é incapaz de resistir e desprezar um coração contrito, quebrantado e disposto a busca-lo: “... um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.”  (Salmos 51:17) Visto que as misericórdias dele não tem fim, então o Senhor está sempre pronto a receber e perdoar aquele que se arrepende dos seus maus caminhos e o busca na sinceridade do seu coração.
A bíblia nos esclarece com relação ao fato de que o homem se tornou inimigo de Deus por causa dos seus pecados, os quais agridem a santidade de Deus. Mas o Senhor não desejava esta situação, e por isto já tinha um plano para redimir o homem do pecado e restaurar lhe a comunhão com ele. O plano de Deus era enviar o seu filho, o cordeiro de Deus sem pecado, para derramar o seu sangue e assim nos purificar dos nossos pecados. Desta forma, Deus deu o primeiro passo para restaurar a sua comunhão conosco, quebrando a barreira do pecado que nos separava, agora só nos resta dar o nosso passo, nos achegando a ele pela fé.
Porém, Tiago aqui também nos fala de algumas coisas com que precisamos nos preocupar para nos chegarmos a Deus, a primeira delas e purificar as nossas mãos e os nossos coração: “Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações”. Se o primeiro passo para a nossa reconciliação com Deus foi a purificação dos nossos pecados já cometidos, através do sangue que Cristo verteu na cruz. O segundo está na nossa santificação, através do nosso proposito de não mais vivermos na prática do pecado.
Somente aquele que deseja ser limpo de mãos e puro de coração poderá receber a benção do Senhor e habitar no seu lugar santo:
“Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do SENHOR e a justiça do Deus da sua salvação.” (Salmos 24:3-5)
Outro requisito para nos chegarmos a Deus é sentirmos pesar pelos nossos pecados: “Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza”. Por mais que uma parte da natureza do crente deseje o pecado, ou seja, a sua natureza carnal. Com seu entendimento ele deve rejeita-lo e odiá-lo como o seu próprio Deus o odeia.
O fiel possui dois motivos fortíssimos para odiar o pecado: O primeiro é que todo pecado traz consequências para as nossas próprias vidas; o pecado é o contrario da vontade de Deus, por isso o pecado nos faz tanto mal, pois a vontade de Deus é o melhor para nós. O segundo é porque o pecado foi responsável por cada gota de sangue que o nosso Senhor verteu naquela rude cruz, foi o meu pecado que feriu o meu Salvador.
E por fim, para nos chegarmos a Deus precisamos de humildade, pois nos humilharmos diante dele é o segredo para por ele sermos honrados: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”.

Chegando-me humildemente a Deus, pelo caminho da santificação por sua graça, a fim de por ele ser exaltado.   

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Lição 4: Esmirna, a igreja confessante e mártir


Lição 4: Esmirna, a igreja confessante e mártir

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

Esmirna é o emblema da igreja mártir. Se Laodiceia é a cara do mundo, Esmirna é o rosto do Cristo humilhado e ferido de Deus. Por isso, devota-lhe o mundo uma aversão insana e inexplicável.
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Compartilhemos o testemunho de Esmirna. Mesmo pressionada pelo inferno, soube como manter-se nas regiões celestiais em Cristo Jesus.
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A igreja em Esmirna era confessional e mártir. Professando a Cristo, demonstrava estar disposta a sustentar-lhe o testemunho até o fim; sua fidelidade ao Senhor era inegociável (Ap 2.10). Como está a nossa confissão nestes tempos difíceis e trabalhosos?
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A uma igreja ameaçada no tempo, apresenta-se Jesus como a própria eternidade: “Isto diz o Primeiro e o Último, que foi morto e reviveu” (Ap 2.8). Nem a morte pode separar-nos do amor de Deus (Rm 8.35).
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Jesus Cristo apresentou-se à igreja de Esmirna como o Primeiro e o Último; o que esteve Morto e Reviveu.
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Se Laodiceia de nada tinha falta, Esmirna carecia de tudo. O próprio Senhor reconhece-lhe a extrema pobreza: “Conheço a tua (...) pobreza” (Ap 2.9). Essa pobreza, todavia, era rica. Complementa o Cristo: “Mas tu és rico”. Sim, ela era rica, pois fora comprada por um elevadíssimo preço: o sangue de Jesus (1 Pe 1.18,19).
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Não são poucos os crentes que, neste momento, acham-se presos pelo único crime de professar a fé em Cristo (Mt 24.9). Nossos irmãos são torturados e executados. Em nossas orações, não nos esqueçamos dos mártires.
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Somente os que conhecem a natureza da segunda morte não temem as angústias da primeira. Esta, posto que é morte física, termina uma jornada temporal; aquela, ainda que morte, não morre: inicia um suplício eterno. Eis porque Esmirna sujeitava-se à primeira, porque temia o dano da segunda. Mas a sua principal motivação não era o medo da segunda morte e, sim, o amor que tinha por aquele que é a ressurreição e a vida.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O crente é pecador, mas não pode se conformar com o pecado.


O crente é pecador, mas não pode se conformar com o pecado.

“Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade.
E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.
Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (I João 3:4-9)

Quando João pelo Espírito diz que qualquer que permanece em Deus não peca e que qualquer que peca jamais o conheceu. Ele não está, porém, afirmando que aquele que está vivendo neste mundo com o Senhor já tenha atingido o estado de santidade. Mas está dizendo que aquele que anda com Deus está investido num continuo processo de santificação, e não pode jamais, se conformar com o pecado e nem considera-lo algo comum e natural.
O próprio João reconhece a presença do pecado na vida do fiel, enquanto ele ainda está preso a esta carne: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (I João 1:8-9) É normal que o crente peque, o que não é normal é que ele não busque o arrependimento e que não lute para se libertar da sua prática.
Na verdade, ainda que o pecado em si, seja algo que o crente ainda não se libertou definitivamente, por isto Paulo diz: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?... Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.” (Romanos 7:24-25). No entanto, assim como “Quem pratica” a justiça é justo como Deus, assim também, o que vive na prática do pecado é pecador como o próprio inimigo. Por isso, ainda que estejamos sujeitos ao pecado, não podemos nos deixar dominar por ele.
O pecado é a obra e o trabalho do diabo, a incessante luta dele é para afundar o homem na desobediência a Deus, para que o homem colha o resultado da sua transgressão, o salario do pecado que é a morte física e, sobretudo, espiritual. Mas João nos faz uma declaração tremenda, ele diz: “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo”. Quando eu me coloco debaixo da cruz de Cristo, então o efeito do trabalho do maligno se torna nulo na minha vida, e ele fica envergonhado.
Mas por outro lado, se eu me conformo com o erro em minha vida, se eu deixo de lutar contra a minha natureza pecaminosa, então eu desprezo todo o sacrifício que Jesus fez por mim: “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.” (Hebreus 10:26-27)
Assim a bíblia afirma que, aqueles que conhecem a verdade do evangelho, mas voltam a prática continua e deliberada do pecado “...de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” (Hebreus 6:6)  Já aqueles que buscam andar na luz, assim como Deus está na luz, tem no sangue de Jesus Cristo seu filho a purificação de todos os seus pecados.
O que não se conforma com a prática do pecado é alguém que nasceu de novo, é alguém que “é nascido de Deus”. E este que é nascido de Deus “não comete pecado; porque a sua semente permanece nele”. A presença constante do Espirito Santo, habitando nele, o impede de ser escravizado pelo pecado e ele “não pode pecar, porque é nascido de Deus”.

Lutando diariamente contra a minha natureza pecaminosa, para que a semente de Deus permaneça em mim. Assim serei servo de Cristo e não servo do pecado.

Sidone Gouveia

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lição 3: Éfeso, a igreja do amor esquecido


Lição 3: Éfeso, a igreja do amor esquecido
Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

Uma característica marcante da igreja de Éfeso era a sua intolerância à heresia. Quanto à doutrina, era ortodoxa e implacável. Mas quanto à prática do amor, tornara-se heterodoxa, fria e seca.
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A carta à igreja dos efésios nos ensina que a ortodoxia uma vez praticada sem amor, esfria e mata a verdadeira espiritualidade. Não podemos, a pretexto de “zelar” pela verdade, desconsiderar o cultivo de uma profunda espiritualidade banhada em amor.
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A igreja de Éfeso era poderosa nas Escrituras, mas atrofiada na prática do amor cristão. Jesus ensinou-nos que devemos ouvir e praticar a sua palavra. Então, seremos comparados ao homem que edificou a sua casa na rocha.
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A chegada do Reino de Deus à cidade foi acompanhada por um grande avivamento. Houve batismos com o Espírito Santo, curas divinas e não poucas conversões.
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O preparo bíblico e teológico de Éfeso era singular. Afinal, tivera o privilégio de ter como pastor, durante três anos, o maior teólogo do Cristianismo. Durante esse tempo, Paulo lhe expôs todo o conselho de Deus.
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Havia um sério problema com a igreja em Éfeso. A sua lua de mel com o Senhor Jesus havia chegado ao fim. E ela não o percebera. Já não se lembrava do amor — primeiro e belo — que dedicara ao Cordeiro de Deus.
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O primeiro amor é o enlevo que, no início, fez com que os efésios vivessem nas regiões celestiais em Cristo Jesus (Ef 1.3). É também a disposição que leva o obreiro a semear, num misto de lágrimas e júbilo, a preciosa semente do Evangelho.
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Apesar de Éfeso ainda entregar-se denodadamente à obra de Deus, não mais se entregava amorosamente ao Deus da obra.
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Esquecer o primeiro amor não é incidente teológico, é queda espiritual. Semelhante pecado demanda contrição e arrependimento. Por isso, o Senhor Jesus insta, junto ao pastor em Éfeso, a que volte de imediato ao primeiro amor.
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Há crentes que se limitam a amar as bênçãos. Há outros que, mesmo sem as bênçãos, amam o abençoador.
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A Bíblia exorta-nos a lembrar-nos de Deus, porque Ele jamais se esquece de nós. O cristão, infelizmente, corre o risco de esquecer-se daquele que se esquece somente de nossos pecados.
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Voltar ao primeiro amor não significa voltar à imaturidade espiritual, mas ao ardor do início de nossa fé.


domingo, 8 de abril de 2012

Lembra-te do teu Criador


Lembra-te do teu Criador

“Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;” (Eclesiastes 12:1)

O sábio pregador faz aqui uma admoestação de suprema importância para todo ser humano, ele nos exorta a nos lembrarmos do nosso Criador. Devido ao livre arbítrio com o qual o Senhor nos dotou, ou seja, a nossa capacidade de optarmos pelo que quisermos fazer, a grande maioria das criaturas não se preocupa em entender qual o proposito e o desejo do Criador para a sua vida. Mal sabendo eles, que este é o único e real caminho para a verdadeira felicidade.
Muitos há que, por possuir uma religião, enganam-se a si mesmos acreditando que isto, por si só, lhes garanta a aprovação do Criador. Ao analisarmos, porém, mais profundamente as escrituras, descobriremos que lembrar-se do Criador significa bem mais do que dizer “Senhor, senhor!”. O próprio Cristo advertiu que nem todo o que lhe diz isto entrará no reino dos céus, mas apenas, diz ele: “aquele que faz a vontade de meu Pai.” (Mateus 7:21)
Se dissermos que nos lembramos do nosso Criador, mas não o demonstrarmos com o nosso viver, isto de nada no valerá! Este lembrar-se precisa ser obrigatoriamente acompanhado de ação. Veja o que aconteceu quando a bíblia diz que Deus se lembrou de um servo seu:
 “E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão, e tirou a Ló do meio da destruição, derrubando aquelas cidades em que Ló habitara.” (Gênesis 19:29)
Quando Deus se lembrou de Abraão ele agiu para livrar o seu sobrinho do mal. Assim também deseja o Senhor que, ao nos lembramos dele, tenhamos a ação de praticarmos a sua vontade.
Lembrar-se do Criador é algo urgente na vida de qualquer ser humano, é algo que não pode ser protelado, não pode ser deixado para depois. Algo que não é para a velhice, mas que precisa ser experimentado ainda “nos dias da tua mocidade”.
  Lembrar-se do Criador é algo que devemos fazer “antes que venham os maus dias”. Mas por quê? O justo não tem aflições? Na verdade ele não está isento delas, porém ele não as enfrenta sozinho: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas.” (Salmos 34:19)
Lembrar-se do Criador é algo para fazermos antes que venham as consequências por não nos importarmos com ele. Ou seja, antes que cheguem os momentos em que venhamos a dizer “Não tenho neles contentamento”. 
Lembrar-se do Criador é fugir do caminho que aparentemente oferece prazeres, mas que na verdade leva a dura realidade que aguarda os que desprezam a vontade daquele que os fez, daquele que sabe muito bem o que é melhor para eles: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14:12)

Lembrando-me do meu Criador ainda hoje, lembrando-me do meu criador para que quando vierem as aflições eu esteja escondido nele, lembrando-me do meu Criador para receber a sorte dos justos e não a dos que se esquecem dele.
Sidone Gouveia

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Lição 2: A visão do Cristo glorificado


Lição 2: A visão do Cristo glorificado

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

Fazendo-se Filho do Homem, o Filho de Deus manifestou plenamente o amor do Pai. E assim Deus revelou-nos a sua graça.
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O Senhor Jesus, por conseguinte, fez-se Filho do Homem, a fim de que viéssemos a ser filhos de Deus. Em sua humilhação, exaltou-nos; em sua morte, reviveu-nos; em sua ressurreição, partilhou-nos sua glória e eternidade.
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O Cristo Encarnado, fazendo-se filho do homem, manifestou plenamente o amor de Deus ao mundo.
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O Cristo humilhado e ferido de Deus, não foi compreendido pelos judeus e nem pelos gentios. Todavia, ambos, ao receberem Jesus, pela fé, passaram a entender perfeitamente a morte e a ressurreição do Senhor.
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E foi como o Cristo ressurreto que Jesus apresentou-se a João na ilha de Patmos: “Não temas; eu sou o Primeiro e o Último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém!”
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Se a ascensão de Cristo já foi gloriosa, como não será o seu retorno para buscar os redimidos?