quinta-feira, 29 de março de 2012

Lição 1: Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo


Lição 1: Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.
Quanto ao conteúdo, o Apocalipse é revelação. Se lhe considerarmos a mensagem, é profecia. Enviado como carta aos seus primeiros destinatários, o livro, na verdade, é uma epístola.
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O Apocalipse não se limita a descortinar o futuro. Palavra inspirada de Deus, adverte, exorta e ensina os cristãos de todas as épocas e lugares a esperar, em ordem santa, o aparecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Suas consolações no Espírito Santo são abundantes.
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Em todas as suas obras, João sempre buscou realçar, e deixar bem patente, a divindade do Nazareno.
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João escreveu o Apocalipse em Patmos. Trata-se de uma pequena ilha da Grécia. O lugar era utilizado como reclusão para os inimigos do Império Romano.
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O próprio autor declina o tema do Apocalipse: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1).
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“Composto por uma série de visões, imagens, símbolos e figuras, o Apocalipse revela os conflitos do povo de Deus e a sua vitória final sobre o império das trevas. E conclui, mostrando os redimidos a desfrutar de todas as eternas bem-aventuranças” (Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD).
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Que ninguém venha a menosprezar o Apocalipse, alegando tratar-se de um livro difícil e enigmático. Se o lermos com discernimento e paciência, viremos a constatar: a chave para a sua interpretação acha-se em suas próprias páginas. O Noivo jamais enviaria uma carta indecifrável à sua Amada. Você já leu o Apocalipse? Abra a sua Bíblia, e ponha-se a ler, agora mesmo, este maravilhoso e fascinante livro de Deus.

domingo, 25 de março de 2012

Perseverando até o fim


Perseverando até o fim

“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus 24:13)

Temos aqui a citação de uma das três vezes onde o Senhor Jesus nos alerta com a mesma mensagem. E a mensagem é: Não basta iniciar a carreira cristã, é preciso perseverar até o ultimo dia! O cristão que desiste de praticar a fé pode ser comparado ao trabalhador que labuta o mês inteiro, mas não volta no dia do pagamento para buscar o seu salário. É comparado ao náufrago que nada quilômetros e mais quilômetros e afunda próximo a praia. Não há esperança para ele!
A bíblia, por ser a palavra da verdade, contém uma série de belas histórias que não tiveram um final tão feliz devido a falta de perseverança de seus protagonistas. 
No livro de II Reis encontramos a História de Naamã, um importante general sírio a quem o profeta Eliseu restaurou de uma lepra, ele a principio, depois de ser curado, manifestou interesse de servir ao Deus de Israel, e diz ao homem de Deus: “...porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao SENHOR.” (II Reis 5:17)
Mas logo em seguida diz: “Nisto perdoe o SENHOR a teu servo; quando meu senhor entrar na casa de Rimom para ali adorar, e ele se encostar na minha mão, e eu também tenha de me encurvar na casa de Rimom; quando assim me encurvar na casa de Rimom, nisto perdoe o SENHOR a teu servo.”  (II Reis 5:17-18) Naamã havia contemplado uma inegável manifestação do poder de Deus, motivo suficiente para que ele dissesse ao rei da Síria que agora serviria apenas ao Senhor, ele teria a opção de se mudar para Israel, de pedir demissão do seu cargo, mas ele preferiu o prestigio nesta vida ao invés da renuncia para alcançar o reino de Deus.
No livro de Juízes encontramos a história de Sansão, um nazireu de Deus, um juiz de Israel, um homem de feitos poderosos. Mas a falta de vigilância e a despreocupação com a perseverança fez com que este homem morresse humilhado pelos inimigos e com o status de um terrorista suicida.
Mas felizmente na bíblia encontramos exemplos bem melhores para imitarmos, como o de José, que foi injustiçado, vendido como escravo. Por ser fiel, foi mais uma vez injustiçado, acabou preso, mas não desistiu de obedecer ao seu Deus. E Deus o honrou tremendamente, lhe pôs por senhor de uma grande nação e por patriarca do seu povo.
O crente não pode parar, não pode retroceder, é só por meio da sua perseverança é que a alma de Deus poderá ter prazer nele: “Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10:38)
A bíblia contém inúmeras e maravilhosas promessas, mas nenhuma delas é endereçada para o que desiste, nem para o que retrocede ou nem mesmo para o que para no meio do caminho. Todas as promessas da palavra de Deus são dirigidas aos vencedores, aos que perseveram até o fim.
Ao que vencer o Senhor Jesus promete: dar-lhe a comer da árvore da vida (Apocalipse 2:7), livrá-lo do dano da segunda morte (Apocalipse 2:11), dar-lhe a comer do maná escondido, e dar-lhe uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe (Apocalipse 2:17), dar-lhe poder sobre as nações (Apocalipse 2:26), vestir-lhe de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscar o seu nome do livro da vida, confessar o seu nome diante do Pai e diante dos seus anjos (Apocalipse 3:5) fazer-lhe coluna no templo de Deus,  escrever sobre ele o nome de Deus, e o nome da cidade de Deus, a nova Jerusalém (Apocalipse 3:12), e por fim, conceder-lhe que se assente com ele no seu trono; assim como ele venceu, e se assentou com o Pai no seu trono (Apocalipse 3:21).

Perseverando sempre, para receber tudo aquilo que está prometido aos vencedores.
Sidone Gouveia

quarta-feira, 21 de março de 2012

Lição 13: Somente em Jesus temos a verdadeira prosperidade


Lição 13: Somente em Jesus temos a verdadeira prosperidade

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

Muitos acreditam que só conseguiremos viver plenamente se formos ricos e saudáveis. No outro extremo, existem aqueles que acham que só conseguiremos agradar a Deus se vivermos em completa pobreza. Mas devemos buscar um equilíbrio entre ambas as posturas, pois, como um ser composto de espírito, alma e corpo, o homem apresenta necessidades tanto materiais como espirituais.
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A história mostra que a realidade material sozinha não foi (e não é!) capaz de garantir o bem-estar do ser humano. Não somos apenas razão nem unicamente emoção.  Por isso, a prosperidade bíblica leva em conta tanto a realidade espiritual como a material.
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Sendo o dinheiro um bem material, como deve ser a nossa relação com ele? Não há nada nas Escrituras que condene a sua posse a não ser o amor a ele. Por conseguinte, a questão reside justamente na forma como o adquirimos, como o usamos e como o vemos. O dinheiro deve ser empregado com sabedoria, prudência e cuidado, visando sempre a glória de Deus. Cuidado com o consumismo!
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A pobreza é uma das consequências do pecado, mas não necessariamente dos pecados pessoais dos menos favorecidos. Essa situação poderia ser amenizada através da solidariedade dos mais abastados com os menos afortunados.
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Os pregadores da prosperidade ensinam que as dificuldades financeiras são o resultado de uma vida sem fé. Porém isto nada tem a ver com o ensino da Bíblia. Pedro e João, por exemplo, não eram ricos, mas tinham fé suficiente para realizar grandes milagres.
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“Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.7-9). Esse equilíbrio leva-nos a ter uma vida abundante em Cristo que, aliás, ensina-nos a rogar ao Pai o pão cotidiano: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11).
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A Teologia da Prosperidade conseguiu semear em nossos arraiais a ideia de que o bem-estar espiritual é irreconciliável com qualquer espécie de sofrimento. Se o crente sofre é porque não é próspero. Portanto, de acordo com essa ótica, sofrer em consequência de uma enfermidade ou como resultado de um revés financeiro demonstra decadência e falta de fé. Cuidado com esse ensino; ele é totalmente contrário à Bíblia. A Palavra de Deus mostra que o sofrimento tem uma função pedagógica na vida do crente. Em outras palavras, Deus também nos ensina através das adversidades!

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A verdadeira prosperidade vai além da saúde, da riqueza e da fama. Ela se manifesta por uma comunhão íntima e estreita com o Senhor Jesus, que nos promete uma vida abundante. Não se impaciente, confie na suficiência de Cristo Jesus. Ele jamais nos abandonará. Amém.

domingo, 18 de março de 2012

Cuidando para não ser reprovado


Cuidando para não ser reprovado

“Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” (I Corintios 9:27)

Todo aquele que crê no evangelho recebe de Cristo uma missão, a missão de anunciar a outros estas verdades para que possam também crer e serem salvos por meio delas: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:15-16)
Paulo, porém, nos fala de um cuidado que todo cristão e pregador do evangelho deve ter, o de não se descuidar de si mesmo na prática do Evangelho, afim de não correr o risco de que, levando salvação a outros, ele próprio se desvie do caminho da vida eterna.
O evangelho só é fonte de benção para aquele que verdadeiramente tem a preocupação de cumpri-lo em sua vida:  “Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tiago 1:25)
A única maneira de demonstrarmos o nosso amor a Deus é cumprindo a sua Palavra, quando fazemos isto, o amor que ele demonstrou por nós se intensifica e permanece para sempre conosco: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama... Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” (João 14:21-23)
O cristão, por mais que ainda não tenha atingido o estado de santidade, não pode jamais abandonar o processo de santificação conformando-se com a prática do pecado: “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,” (Hebreus 10:26).
Se permitirmos que o pecado se torne algo normal e corriqueiro nas nossas vidas o único sacrifício válido para nossa justificação, ou seja: a morte de Cristo na cruz do calvário, já não terá eficácia para nós.
Mas então como fazer para não sermos reprovados no próprio evangelho que pregamos? Paulo ensina o segredo, ele diz: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão”. A única maneira de se permanecer aprovado diante de Deus é vivendo constantemente a mortificação da vontade da nossa carne, a qual é contrária a vontade de Deus: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra... Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;” (Colossenses 3:5-6)
Para aquele que luta diariamente contra a tendência pecaminosa de sua carne e verdadeiramente não se deixa escravizar pelo pecado a bíblia diz que já não há mais qualquer condenação: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:1)
Este alcançarão as promessas do evangelho que anunciam!

Vigiando para não me privar a mim mesmo das incomparáveis bênçãos do evangelho que tenho oferecido a outros.
Sidone Gouveia

sábado, 17 de março de 2012

Lição 12: O propósito da verdadeira prosperidade


Lição 12: O propósito da verdadeira prosperidade

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

A verdadeira prosperidade possui um propósito que vai muito além dos interesses pessoais. Infelizmente, o modelo de prosperidade apresentado em algumas teologias é meramente material e divorciado da ética cristã.
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Mas para que a prosperidade não se converta num fim em si mesma, o cristão deve agir como um bom despenseiro daquilo que lhe foi confiado.
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Paulo, que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação, escreveu: “Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes” (1 Tm 6.8). Esse “sustento” o Pai Celeste garante a cada um de seus filhos (Mt 6.25-34).
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Jesus exorta-nos a não andarmos ansiosos, pois Deus, além de conhecer todas as nossas necessidades, é poderoso para suprir cada uma delas.

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Para João, o amor não deve ser apenas de palavras, mas tem de ser traduzido em obras (1 Jo 3.18). O chamado “apóstolo do amor” chega a dizer que se alguém “tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado”, fechar-lhe o coração, não tem o amor de Deus no coração (1 Jo 3.17).
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o crente tem de participar ativamente da expansão da obra de Deus até aos confins da terra. Para que isso aconteça é necessário conscientizarmo-nos de que nossos recursos e bens devem ser postos à disposição de Deus.