quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Uma nova vida em Cristo



Uma nova vida em Cristo


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)
A bíblia nos esclarece sobre o fato de que toda a humanidade foi contaminada pelo pecado (Romanos 5:12), de forma que todos nós fomos destituídos da glória do Deus que nos criou (Romanos 3:23). Mas este Deus não estava conformado com esta situação e colocou então em pratica um maravilhoso plano para nos reconciliar com Ele (2 Coríntios 5:18).
A perfeita santidade de Deus não poderia aceitar e nem conviver com o pecado em nós, mas o seu infinito amor e sua sublime misericórdia não podiam conceber que toda a sua criação se perdesse. Era preciso que houvesse uma forma de trazer de volta para Deus aqueles que almejassem uma comunhão com Ele. A forma que Deus encontrou para isto foi oferecendo o seu filho unigênito para morrer como propiciação pelos nossos pecados (1 João 4:10). Assim, todos os que o buscam em verdade podem ser salvos por meio dele (Romanos 10:13).
O passo fundamental para nossa reconciliação com Deus partiu Dele oferecendo a Cristo por nós, mas é necessário que haja também uma resposta nossa ao amor de Deus. Ele amou o mundo inteiro, mas só os que crerem verdadeiramente em Jesus herdarão a salvação no seu nome (João 3:16). Cristo se dispôs a vir a este mundo e morrer por nós, mas para usufruirmos dos benefícios de sua morte precisamos estar dispostos a oferecer as nossas vidas a Ele (2 Coríntios 5:15). Isto é o mínimo que podemos fazer diante deste presente espetacular que Deus nos concedeu, o melhor presente que alguém pode receber, a oportunidade de nos reconciliarmos com o nosso Criador (2 Coríntios 5:18).
Uma vez que Cristo morreu por nossos pecados, temos a oportunidade de sermos libertos da servidão deles (Romanos 6:6), temos a oportunidade de vivermos agora outra vida, uma nova vida em Cristo Jesus!

Sidone Gouveia

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Cristão e o Mundo



O Cristão e o Mundo (Esboço para estudo bíblico)

Texto base: Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.” (João 17:14-16)

Introdução: Na maioria das vezes que a palavra “mundo” aparece na bíblia ela traz o sentido de (sistema de vida das pessoas que não conhecem a Deus e que, portanto, vivem a mercê do inimigo). Depois deste, a palavra “mundo” também aparece no sentido de (universo ou mundo físico, o qual foi criado por Deus). No nosso texto de referência nós vemos as duas aplicações, quando Cristo diz: o mundo os odiou” esta falando do mundo “sistema”, quando Ele diz: “Não peço que os tires do mundo” esta falando do mundo “universo, planeta criado por Deus”. Neste estudo abordaremos a relação entre o cristão e o mundo “sistema” ao qual o Senhor disse que nós não mais pertencemos assim como Ele também não pertence.   

1- O mundo está no maligno e é governado por ele (1 João 5:19). O inimigo é chamado de “o deus deste século” ( 2 Coríntios 4:4). E a bíblia diz que o seu juízo já está determinado (João 12:31).

2- O seguidor de Cristo é odiado pelo mundo porque não pertence a ele (João 15:19), assim ele deve se considerar aqui um peregrino e forasteiro (1 Pedro 2:11), (Miquéias 2:10).

3- O crente não pode amar o mundo, pois se fizer isto não poderá amar a Deus (1 João 2:15). Para experimentar a perfeita vontade de Deus o crente não pode nem mesmo se conformar com as práticas deste mundo (Romanos 12:2).

4- O Cristão morreu para o mundo através da cruz de Cristo (Gálatas 6:14), (Gálatas 1:4), (2 Coríntios 5:15).

5- O cristão não poderá ter comunhão espiritual com aquele que pertence ao mundo (2 Coríntios 6:14), (Amós 3:3). Nosso relacionamento com os do mundo deve ter o objetivo de trazê-los para Cristo (Mateus 9:11-13).

6- O Cristão poderá identificar aquilo que pertence ao mundo através da presença de pelo menos um dos três aspectos básicos presentes nele: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 João 2:16).

7- O mundo, com o seus prazeres, e os que a ele pertencem são passageiros e transitórios. Os que fazem a vontade de Deus são permanentes (1 João 2:17), (Salmos 1:3-6).

Conclusão: O mundo é governado pelo inimigo, por isto somos odiados pelo mundo, mas nós também não amamos o mundo e não nos conformamos com as coisas que são dele. Já morremos para o mundo através do sacrifício do nosso Senhor a nosso favor na cruz do calvário, por isto, não podemos mais andar com os que andam no mundo, mas o nosso objetivo é também trazê-los para Cristo. A bíblia nos capacita a conhecer aquilo que pertence ao mundo e nós fugimos destas coisas porque sabemos que o mundo passará e que os que estiverem em Cristo permanecerão para sempre.

domingo, 20 de outubro de 2013

O trono da graça



O trono da graça


“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” (Hebreus 4:16).

Existe um trono de graça onde os que buscam a Deus podem encontrar favor. Só é necessário que nos aproximemos dele com “confiança”, a bíblia diz que “...sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:6). Nos achegando a Ele com fé estamos no caminho certo que nos conduz a constante vitória.
Este acesso ao trono da graça só nos foi facultado na pessoa de Jesus, foi Ele que com sua morte expiatória rompeu o véu que separava os homens de Deus (Mateus 27:51), o véu do templo rasgado representava o verdadeiro véu divisor que foi por Cristo aniquilado, os nossos pecados.
Uma vez que Cristo se ofereceu como oferta, Ele se tornou também nosso eterno sumo sacerdote (Hebreus 4:15), o único caminho para chegarmos ao Pai (João 14:6).
Infelizmente, muitos hoje tem buscado outros intercessores que nunca poderão conduzi-los ao verdadeiro trono da graça. Infelizmente, muitos tem se apegado a artifícios sem qualquer valor espiritual que não produzem comunhão com Deus, mas apenas uma religiosidade vazia. Bem-aventurados os que tem Jesus Cristo como o seu único Mediador (1 Timóteo 2:5), estes nunca serão iludidos pelas mentiras que dominam os que não tem sede e fome de conhecer e praticar a verdade da palavra.
Muitos estão buscando sofisticar o evangelho, mas a mensagem da cruz permanece pura e simples. Você tem necessidades? Busque o único que pode te conduzir ao trono de graça. Ele garantiu atender aqueles que o buscassem: “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”(João 14:14).

Me achegando com confiança ao trono de graça, através do único que pode me dar acesso a ele, o meu Senhor que morreu na cruz por mim.

Sidone Gouveia

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A morte para o Cristão

          A morte para o Cristão




A ideia da morte atemoriza o ser humano por significar o final da existência presente, mas como o cristão deve encará-la?

O fato é que, com exceção dos cristãos que estiverem vivos no ato da vinda de Cristo, todos devem provar a morte. A bíblia diz que “Há tempo de nascer, e tempo de morrer;” (Eclesiastes 3:1-2), e ainda que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Hebreus 9:27). Desta forma, a morte precisa ser encarada como o curso natural da vida (1 Reis 2:1-2).

Mas a morte é por si só trágica já que ela é a consequência direta da queda e do pecado do homem (Romanos 5:12), e o único remédio para ela está no “dom gratuito de Deus” que é “a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23).

A morte sempre causou tristeza e sofrimento, mesmos aos servos de Deus (2 Samuel 18:33), e até mesmo o próprio Senhor Jesus chorou na morte de um amigo, vendo o sofrimento que ela provocou àquela familia que ele amava (João 11:34-35). Agora triste na verdade, é a morte para aqueles que não se prepararam para ela (Mateus 25:10), para estes a morte sempre chega de surpresa (Lucas 12:20), ao contrario dos justos, cujo a morte é “preciosa à vista do Senhor” (Salmos 116:15) pois significa a união definitiva destes com Ele.

Ainda que o corpo do homem tenha vindo do pó da terra e a ele deva tornar, o espírito pertence a Deus e deve satisfações a Ele (Eclesiastes 12:6-7). E neste momento serão bem-aventurados os que creram em Jesus, pois ele disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.” (João 11:25-26). Na vida do cristão, a vitória sobre a morte já está determinada por Deus (1 Coríntios 15:54).

Para os que são justificados em Jesus, a morte é uma porta que dá acesso imediato ao paraiso de Cristo (Lucas 23:43). Quando o fiel perde este corpo, ele já tem para sí uma habitação eterna (2 Coríntios 5:1) preparada pessoalmente pelo seu Senhor (João 14:2).

O cristão nunca busca a própria morte, pois para ele “o viver é Cristo”, mas também não a teme, pois considera que “o morrer é ganho” (Filipenses 1:21) porque o leva para o seu Senhor (2 Coríntios 5:6-8). O cristão não teme a morte porque na verdade ele já morreu para o mundo, e diariamente ele declara assim: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20).


Vivendo Cristo, aguardando o momento de velo face a face.


Sidone Gouveia