domingo, 29 de janeiro de 2012

Deus está no controle de tudo

Deus está no controle de tudo

“SE o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono.”
(Salmos 127:1-2)

Os homens ímpios vagam desesperados por este mundo, preocupados em realizar, preocupados com segurança. Muitas vezes os seus planos são frustrados, a segurança deles muitas vezes é abalada e eles continuam ignorando que há um Deus no controle de tudo.
O Espirito Santo foi aqui muito claro ao inspirar o salmista no seu cântico e não deixa dúvida nenhuma de que: se o Senhor não der condições ao homem para realizar seus projetos, se o Senhor realmente não guardar a sua vida, é totalmente “em vão” qualquer esforço humano.
Também aprendemos com este cântico que é “Inútil” os sacrifícios extremos que muitos homens empregam sobre si mesmos a fim de tentarem atingir seus objetivos, se Deus não autorizar os seus intentos, todo este esforço deles se perderá.  Para os que são fiéis, Deus lhes providencia sua vitória enquanto eles dormem: “pois assim dá ele aos seus amados o sono.” 
O homem tem todo o direito de fazer planos, mas ele precisa saber que é do Senhor que vem a resposta final: “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua.” (Provérbios 16:1) Porque por mais que o homem planeje, está nas mãos do Todo-Poderoso o governo de sua vida: “O coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos.” (Provérbios 16:9)
O homem, quando está sendo dirigido pelo Espírito de Deus, sabe que do Senhor depende todas as coisas e que Deus pode lhe dar vitória independentemente das circunstâncias.
Quando Davi decidiu enfrentar o incrédulo Golias, ele o fez não confiando na sua própria capacidade, mas na interferência do Deus Todo-Poderoso. As armas que ele utilizou na peleja eram bem pouco convencionais, ao invés de espada ou lança uma funda e um cajado de pastor.
O inimigo desprezou a Davi, mas ele lhe disse: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.” (I Samuel 17:45) E ainda lhe disse mais Davi: “E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.” (I Samuel 17:47)
Algum tempo depois, o mesmo Davi, porém não mais dirigido pelo Espírito, mas pela sua própria carne, provoca a morte de um homem de quem ele roubaria a esposa. Ao receber a noticia do crime que havia encomendado, esta foi a sua resposta: “a espada tanto consome este como aquele” (II Samuel 11:25)
Você percebe como é gritante a diferença? O homem cheio do Espírito acreditava que o Senhor daria vitória mesmo sem espadas. O homem inclinado para a carne achava que a vitória não estava garantida nem mesmo com espadas.
É bem aventurado, porém, o homem que sabe que Deus tem o controle de tudo e que acima de tudo ele é Senhor. A este o Pai garante vitória!
Você está ciente que do Senhor depende o rumo da sua vida?

Entregando ao Senhor Todo-Poderoso o meu caminho, crendo que ele pode me dar vitória em qualquer circunstância.   
Sidone Gouveia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Lição 5: As bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja (resumo)

1º Trimestre de 2012 “A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante”

Lição 5: As bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja 

Um resumo das principais verdades apresentadas por esta lição. 

Palavra Chave: Promessas - Ato amoroso por meio do qual o Senhor estabelece um compromisso fiel e santo com seus servos.

Quando Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus, o patriarca não partiu motivado por expectativas materiais e financeiras, mas saiu para cumprir a vontade divina. Mas nem por isso Abraão deixou de ser abençoado com bens materiais. Ele sabia como lidar com o transitório, pois tinha a mente no eterno.

De nada adianta possuir bênçãos materiais, se aqueles que estão ao nosso redor, não forem alcançados em decorrência de nossa confissão e testemunho.

Havia bênçãos dadas a Israel que eram de caráter puramente nacional; diziam respeito unicamente a ele como povo, um exemplo disto era a promessa de dar a terra de Canaã como herança perpétua a ele e aos descendentes.

Quando Deus diz a Abraão, por exemplo, que “em ti serão benditas todas as famílias da terra”, referia-se à salvação que viria a ser oferecida, gratuitamente, a todos os povos através da pessoa bendita de Jesus Cristo.

As bênçãos, em sua plenitude, estavam reservadas para a Nova Aliança.

O crente não precisa idealizar a pobreza como evidência de uma vida espiritual plena. O que não se deve esquecer é que na Igreja há irmãos carentes e enfermos. E isso não significa que eles não estejam em comunhão com Deus, pois como advertiu-nos Jesus, no mundo teremos aflições.

sábado, 21 de janeiro de 2012

ACRÓSTICO - SINAIS QUE INDICAM UMA VIDA COM A VERDADEIRA PROSPERIDADE

Criou-se atualmente uma ideia distorcida de que prósperidade tem o significado de acumulo de bens materiais. Temos aprendido, porém, através das lições de escola biblica dominical deste trimestre, cujo o tema é: “A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante" que prosperidade vai muito além deste conceito. Desta feita, desejo compartilhar com os demais alunos e mestres da EBD, este acróstico que preparei para utilizar em uma de minhas aulas. Deus continue abençoando ricamente a todos os que amam a sua palavra!

SINAIS QUE INDICAM UMA VIDA COM A VERDADEIRA PROSPERIDADE

                                    PAZ
                      FILANTROPIA
                                 CONTENTAMENTO
                                    SAÚDE
                                    PROVISÃO
                                 FELICIDADE CONJUGAL
                         SEGURANÇA
                              UNIÃO FAMILIAR
COMUNHÃO COM DEUS
                                   AMOR AO PRÓXIMO
                        VIDA DEVOCIONAL
                                   ESPERANÇA FUTURA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O poder de um clamor


O poder de um clamor

“E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,
Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.
Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.
E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”
(Lucas 18:1-8)

O evangelista Lucas narra de forma maravilhosa esta importante parábola proferida pelo Senhor Jesus. Ele, no entanto, não se limita apenas a narração, mas logo de inicio nos apresenta de forma clara e objetiva a lição que ela nos traz: Ele diz que se trata de: “uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer”.   
Os personagens desta parábola são uma pobre viúva e um juiz iníquo. A primeira tinha uma causa que só o segundo poderia dar solução, o segundo não demonstrava interesse algum em resolver tal causa, já a primeira não desiste de pedir-lhe para mudar de ideia.
Resultado: O segundo não suportou mais ser incomodado com tantas súplicas e deu-lhe o que ela tanto pedia.
Extrair a lição desta parábola agora é algo tremendamente simples: Se o tal juiz não resistiu o constante clamor daquela viúva e lhe atendeu, o mesmo ocorrerá conosco se não desistirmos quando clamamos a Deus por algo.
Um detalhe aqui, porém, nos anima ainda mais. Aquele juiz não era o que podemos chamar de um bom ser humano, ele simplesmente “nem a Deus temia, nem respeitava o homem”, mesmo assim a técnica empregada pela viúva funcionou com ele. Como não funcionaria com o Deus que é amor?
Parece que posso ouvir alguém dizendo:
- Então por que tantas orações feitas a Deus não são respondidas?
A bíblia nos fala de algumas possíveis causas para isto:
Orações mal feitas, carregadas de egoísmo: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” (Tiago 4:3)
Orações que estão fora da soberana vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (I João 5:14)
Orações desacompanhadas de fé: “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa.” (Tiago 1:6-7)
Agora se sua oração não é egoísta, não esta fora da vontade de Deus e você tem orado com fé que Deus tem poder para fazer isto em sua vida, então apenas mais uma coisa poderá impedir-lhe de receber a benção: Se você desistir de clamar!

Apresentando ao Deus do céu as minhas suplicas, confiando na promessa que diz: “Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mateus 7:8)

Sidone Gouveia

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Lição 4: A prosperidade em o Novo Testamento (verifique seu aprendizado)


1º Trimestre de 2012 “A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante”

Lição 4: A prosperidade em o Novo Testamento

Caro professor, o presente questionário contém cinco questões elaboradas com base no comentário da lição de Escola Bíblica Dominical da CPAD, com a finalidade de ser aplicado para verificação de aprendizado dos alunos e mestres.

MARQUE CERTO OU ERRADO E VERIFIQUE O GABARITO AO FINAL DO TESTE.

1- Sucesso e consumo são termos que definem o que se considera hoje uma vida próspera. Mas se para o homem moderno prosperar implica galgar os degraus do sucesso e da fama, para a Bíblia tais coisas não têm valor algum. Aliás, ela até incentiva a perda desses bens.
 (  ) Certo  (  ) Errado
2- A Escritura exorta-nos a acumular riquezas, para que não passemos aperto nos dias maus.
(  ) Certo  (  ) Errado
3- A riqueza em si não é má. Porém, o que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nós e para os que nos cercam. Na História Sagrada, encontramos várias pessoas ricas e, nem por isso, foram condenadas, pois tinham a Deus sempre em primeiro plano.
(  ) Certo  (  ) Errado
4- Nos dias de Jesus, havia diferentes classes sociais. Quando a Igreja teve início, pessoas de todas essas camadas sociais agregaram-se à nova fé. A Igreja, embora social e economicamente heterogênea, era homogênea em sua fé.
(  ) Certo  (  ) Errado
5- Há muitos crentes que, embora ricos espiritualmente, carecem de bens materiais para a sua sobrevivência. A estes não devemos ajudar financeiramente, pois eles devem também buscar a prosperidade.
(  ) Certo  (  ) Errado

Gabarito

1- Certo 
2- Errado- A Escritura exorta-nos a não confiar nas riquezas nem acumulá-las. Se o crente colocar o coração nos bens materiais certamente cairá na tentação da cobiça.
3- Certo
4- Certo
5- Errado- Há muitos crentes que, embora ricos espiritualmente, carecem de bens materiais para a sua sobrevivência. A estes não devemos fechar o coração, mas ajudá-los com alegria. A prosperidade legitima-se com a generosidade.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O justo viverá da fé


O justo viverá da fé
“Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.” (Hebreus 10:38-39)

Em meio a importantes lições espirituais, que o Espirito Santo inspirava o escritor aos Hebreus a escrever, de repente, o próprio Deus toma a boca do seu servo para nos dizer como ele deseja que seus justos vivam. No verso 37 quem fala é o autor sagrado, no 39 também, mas no 38 o próprio Deus declara: “o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele”.
A fé é o elemento indispensável na vida do servo de Deus, dela depende a própria salvação: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé...” (Efésios 2:8). A fé é a mola propulsora que nos impede de recuar, de voltar as velhas praticas, de nos afastar da vontade do nosso Deus, e assim a alma dele continua tendo prazer em nós. É por isto que também está escrito que “sem fé é impossível agradar-lhe” (Hebreus 11:6)
Mas o que é realmente a fé? A bíblia a define da seguinte maneira: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” (Hebreus 11:1). Ou seja, ela é a certeza da existência de um mundo espiritual e da existência de um Deus que tudo governa, bem como, a certeza das coisas que ele prometeu àqueles que nele creem.
Diferentemente do que afirma os ateus e agnósticos a fé não é irracional e muito menos isenta de evidências, pelo contrario, ela é sem dúvida a melhor explicação para tudo quanto existe e para a existência da raça humana: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hebreus 11:3)
Toda criação de Deus se constitui em prova irrefutável de sua existência, bem como atua como uma pregação muda que, constantemente, anuncia a sua glória e o seu poder:
“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.” (Salmos 19:1-3)
A fé é o único elemento capaz de levar o homem a renunciar os prazeres passageiros da carne, a fim de praticar a vontade de Deus pelo desejo de alcançar dele recompensas maiores:
“Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;
Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.” (Hebreus 11:24-26)
Mas como é possível obter fé?
A maneira pela qual podemos adquirir a verdadeira fé é a prova final de que esta jamais poderá ser irracional. A verdadeira fé se adquire através do conhecimento, do conhecimento da santa palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17)
Quando falta a verdadeira fé o homem regride para a perdição, os que não creem serão condenados, mas os que creem conservam as suas almas. O escritor sagrado diz que nós pertencemos a estes e não aqueles.

Vivendo através da fé, seguindo em frente e jamais recuando para que o meu Deus encontre prazer em mim e eu possa estar sempre entre os que conservam suas almas nele.
Sidone Gouveia

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Lição 3: Os frutos da obediência na vida de Israel


1º Trimestre de 2012 “A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante”

Lição 3: Os frutos da obediência na vida de Israel

Caro professor, o presente questionário contém cinco questões elaboradas com base no comentário da lição de Escola Bíblica Dominical da CPAD, com a finalidade de ser aplicado para verificação de aprendizado dos alunos e mestres.

MARQUE CERTO OU ERRADO E VERIFIQUE O GABARITO AO FINAL DO TESTE.

1- Moisés chama a atenção do povo para a necessidade de se “ouvir a voz do Senhor”, como condição indispensável para um viver próspero. Isto porque as bênçãos do Senhor são fundamentadas em sua Palavra e qualquer promessa deve estar condicionada àquilo que ela diz.
(  ) Certo  (  ) Errado
2- Em Deuteronômio, observamos que a verdadeira obediência a Deus deve ser motivada por um coração amoroso e grato.
(  ) Certo  (  ) Errado
3- Em Deuteronômio observa-se que, assim como a bênção está associada à obediência a Deus, da mesma forma a maldição vem associada à desobediência. Isso significa que os justos estão livres de tribulações e angústias.
(  ) Certo  (  ) Errado
4- Os profetas foram chamados por Deus para clamar contra a idolatria e as injustiças sociais, para eles nenhuma prosperidade era legítima se fosse alcançada à custa dos menos favorecidos.
(  ) Certo  (  ) Errado
5- Atualmente, há um ensino muito popular entre os evangélicos que associa a pobreza ao pecado e os infortúnios da vida a alguma maldição não quebrada. Um exame das Escrituras mostra a necessidade da realização de um ritual de quebra de maldição.
(  ) Certo  (  ) Errado

Gabarito

1- Certo 
2- Certo 
3- Errado- Isso não significa que os justos estão livres de tribulações e angústias, pois os santos são constantemente provados.
4- Certo
5- Errado- Um exame das Escrituras mostra que a desobediência à Palavra de Deus, e não uma maldição hereditária, é a causa do castigo.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Vivendo com contentamento


Vivendo com contentamento

“Mas é grande ganho a piedade com contentamento.” (I Timóteo 6:6)

Temos aqui neste pequeno verso uma preciosa instrução do apóstolo Paulo ao seu discípulo Timóteo no que diz respeito à relação entre a prosperidade e a fé cristã. Já naqueles primeiros anos do evangelho, surgiram alguns ensinando que a devoção a Deus deveria nos trazer lucro material, Paulo até concorda que a piedade nos traga lucro, desde que acompanhada de outro elemento essencial, o “contentamento”.
A ambição e a avareza são uma tendência da natureza carnal do ser humano, por mais que o homem possua bens e dinheiro isto não o fará feliz se ele não aprender a sentir contentamento naquilo que possui. Por isto, Paulo instrui ao seu fiel discípulo a manter distância dos homens que, ignorando esta verdade, usam a fé como pretexto para ensinar aos homens a dar vazão aos desejos da sua carne: “...homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.” (I Timóteo 6:5)
Paulo não se limita a ensinar o contentamento e a condenar o estilo de vida movido pela avareza e pela ganância, ele também faz questão de nos explicar por que estas coisas não fazem sentido: “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.” (I Timóteo 6:7)
A nossa existência neste mundo é tremendamente passageira, e nenhum bem material adquirido aqui nos será útil para a vida eterna, por isto, aquele que tem visão desta verdade espiritual não poderá jamais se entregar a busca desenfreada destas coisas corruptíveis.
Aquele que recebeu de Deus graça para enxergar além desta vida, e além da matéria, ou seja, além do que os olhos carnais podem ver, jamais se dará a busca de tesouros nesta vida. Mas antes, será alguém contente com a simples provisão de Deus para as suas necessidades: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (I Timóteo 6:8)
Paulo explica ainda, que o desejo de ser rico expõe o homem a varias tentações que acabarão lhe mergulhando na perdição e na ruina espiritual: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.” (I Timóteo 6:9)
Ele explica também a razão pela qual isto acontece: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males...”(I Timóteo 6:10) E alerta para o fato de que muitos crentes, por causa da ganância, já perderam a fé e trouxeram consequências terrivelmente dolorosas para suas vidas: “...e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (I Timóteo 6:10)
E agora? Depois de todas estas instruções, que o Espirito Santo nos entregou através dos escritos do apostolo Paulo, será que nós ainda vamos perseguir as riquezas desta vida? Seremos sábios se fizermos como o escritor sagrado, não buscarmos nem a riqueza e nem a pobreza, mas a provisão de Deus para as nossas necessidades: “...não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;” (Provérbios 30:8) Isto se chama viver com contentamento!

Fugindo de desejar as riquezas deste mundo, para aprender a viver com contentamento na presença de Deus.
Sidone Gouveia