sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Lição 9: Habacuque — A soberania divina sobre as nações



Lição 9: Habacuque — A soberania divina sobre as nações

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 2 de Dezembro de 2012).
“O justo, pela sua fé, viverá” (2.4). Este oráculo fez-se tão notório, que se tornou uma das mais importantes temáticas, em o Novo Testamento (Rm 1.17 cf. Gl 3.8). Séculos mais tarde, inspirou Martinho Lutero a deflagrar a Reforma Protestante.

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Não há informações, dentro ou fora do livro, sobre a vida pessoal de Habacuque. Apenas temos a declaração de que ele é profeta (1.1).

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A frouxidão da lei era consequência da corrupção generalizada. Na esfera judiciária, a sentença não era pronunciada, ou quando dado o veredicto, este sempre beneficiava os poderosos (1.4).

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Antes de Habacuque perceber a gravidade da situação, Deus, que está no controle de todas as coisas, apenas aguardava o tempo oportuno para agir e mostrar a razão de sua intervenção.

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...o profeta ... se posiciona como uma sentinela — figura comumente empregada para descrever os profetas bíblicos. Sua função era ficar alerta para escutar a palavra de Deus e transmiti-la ao povo (Is 21.8; Jr 6.17; Ez 3.17).

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Assim como naquele tempo, o mundo permanece no pecado por causa da incredulidade e por isso não crê na pregação do Evangelho (Jo 9.41; 15.22; 16.9; 2 Co 4.4).

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A Palavra de Deus é suficiente para corrigir o caminho tortuoso de qualquer pessoa. Apesar de a resposta divina nem sempre ser o que esperamos, ela é sempre a melhor. Quem não se lembra do fato ocorrido na vida de Naamã? (2 Rs 5.10-14). Isso acontece porque os caminhos e os pensamentos de Deus são infinitamente mais elevados que os nossos (Is 55.8,9). Vivamos, pois, pela fé!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Lição 8: Naum — O limite da tolerância divina


Lição 8: Naum — O limite da tolerância divina

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 25 de Novembro de 2012).

No tempo estabelecido por Deus, cada nação, e cada indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.
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O “Livro da visão de Naum” (v.1b) consiste em três breves capítulos. O capítulo 1 divide-se em duas partes principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv.2-8); a segunda, num estilo poético, anuncia o castigo dos seus inimigos (vv.9-14), sendo que o versículo 15 é parte do capítulo 2 na Bíblia Hebraica. O segundo capítulo anuncia o assédio e a destruição de Nínive. E o terceiro o “boletim de ocorrência” dos motivos de sua queda.
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O tema do livro de Naum é a “queda de Nínive”. Ele descreve o juízo de uma cidade que deliberadamente rebelou-se contra Deus.
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Deus é tolerante, compassivo, pois espera o arrependimento do pecado. Todavia, a sua justiça não permite tomar o culpado por inocente.
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Assim como o juízo divino puniu a capital da perversa Assíria, assim também acontecerá no dia da ira de Deus, quando Ele punirá a todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua misericordiosa graça, perseveraram na prática do mal.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Lição 7: Miqueias — A importância da obediência


Lição 7: Miqueias — A importância da obediência

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 18 de Novembro de 2012).

A mensagem de Miqueias leva-nos a pensar seriamente acerca do tipo de cristianismo que estamos vivendo.
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O problema do povo a quem Miqueias dirigiu a sua mensagem não era falta de liturgia, mas de uma correta motivação para se adorar ao Senhor.
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Miqueias dirigiu seu discurso contra a idolatria, censurou com veemência a opressão aos pobres e denunciou o colapso da justiça nacional (1.5; 2.1,2; 3.9-11). Além disso, anunciou, de antemão, o local do nascimento do Messias, em Belém (5.2 cp. Mt 2.1,4-6).
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...a obediência deve ser precedida pela compreensão e pelo amoroso acatamento da mensagem divina (Mt 7.24,26).
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...em se tratando do Cristianismo, a liturgia é simples, contendo apenas dois rituais: o batismo e a ceia do Senhor (Mt 3.15; 26.26-30). Esses cerimonialismos, contudo, não substituem o relacionamento sincero com Deus, nem proporcionam salvação (1 Sm 15.22; Sl 40.6-8; 51.16,17; 1 Co 1.14-17; 11.28,29).
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O povo preferia tirar proveito da prática das injustiças sociais, esperando que o mero ritual do sacrifício fosse suficiente para auto justiçar-se diante de Deus. Estavam enganados, pois Deus não se deleita em sacrifícios nem em rituais exteriores (Sl 51.17,18).
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Sem o verdadeiro arrependimento e um profundo compromisso com Deus, todas as práticas religiosas não passam de rituais vazios e completamente desprovidos de valor espiritual.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Entrai pela porta estreita


Entrai pela porta estreita      

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7:13-14)

Jesus não só morreu para nos dar direito a vida eterna, mas Ele também nos ensina qual a porta e o caminho que devemos tomar para chegarmos a ela.
Ainda me recordo de um dia em que eu era bem criança e meus pais, ainda não iluminados para compreender a verdade do evangelho, liam esta instrução do Senhor Jesus sobre a porta larga e a porta estreita, e quando terminaram de ler comentaram: “Não podemos nos esquecer disto quando morrermos e encontramos estas duas portas, então devemos escolher a estreita.” Esta visão deles com certeza vinha do cristianismo romano ao qual eles na época pertenciam, o qual ensinava que o destino eterno do homem só é definido após a sua morte. Felizmente eles entenderam a tempo que o momento de escolher a porta e o caminho certo é agora.
A parábola da porta estreita revela a triste verdade de que embora Deus tenha oferecido ao mundo inteiro uma sublime e gratuita salvação, são muito poucos os que verdadeiramente a alcançarão. E isto porque o caminho que conduz a esta salvação exige renuncia e perseverança, um preço que a maioria não está disposta a pagar.
Jesus também preveniu os discípulos para o fato de que muitos que acreditam ter um relacionamento com Ele, mas que não atentam para entrar pelo caminho de renuncia daquilo que não lhe agrada, terão uma triste surpresa quando passarem para a vida eterna: “Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas. E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade.” (Lucas 13:26-27).
Logo depois de orientar sobre a necessidade de entrar pela porta estreita Jesus adverte sobre os falsos profetas, certamente porque em sua presciência Ele sabia que muitos surgiriam para, através de mentiras, convencerem os crentes a andar no caminho largo e a ainda assim crer que estão agradando a Deus: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.” (Mateus 7:15). Ele nos fez saber que a única forma de identificarmos estes homens é pelos seus frutos: “...pelos seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:20). Pois “Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.” (Mateus 7:18).
Por outro lado, muitos lideres do cristianismo pentecostal de hoje creem e ensinam que andar no caminho largo ou no caminho estreito está ligado puramente a uma questão de costumes e tradições sobre o uso de veste ou adornos e não a uma vida de verdadeira renuncia de tudo quanto entristece ao Espírito de Deus. Jesus deixou bem claro que o reino dos céus não é para aqueles que simplesmente professam uma religião ou declaram pertencer ao Senhor, mas é para aqueles que verdadeiramente se ocupam em cumprir a vontade do Pai: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7:21).
O caminho estreito é um caminho de renuncia das vontades da carne, das vontades que são contrarias a vontade do Espírito Santo. O caminho estreito é o único que pode nos levar ao tesouro que é o reino dos céus, pois como disse o grande evangelista: “A salvação é gratuita, mas o discipulado nos custa tudo que temos”. Não é isto que nos ensina também a parábola do tesouro escondido? “Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.” (Mateus 13:44).

Buscando dia após dia entrar pela porta estreita, sabendo que ela é a única que conduz a vida.

Sidone Gouveia

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Lição 6: Jonas — A misericórdia divina


Lição 6: Jonas — A misericórdia divina
 (Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 11 de Novembro de 2012).

O relato de Jonas ensina-nos o quanto Deus ama e está pronto a perdoar os que se arrependem.
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A história de Jonas, que fascina crianças e adultos, é mais conhecida por narrar a experiência do profeta no ventre do grande peixe. No entanto, esse acontecimento não deve ofuscar o milagre maior: a conversão de uma cidade pagã. Os dois milagres foram mencionados pelo Senhor Jesus e continuam a impressionar ao longo da história.
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Jonas, que deveria ir para Nínive clamar contra esta cidade, desobedeceu à ordem divina, procurando fugir para Társis. É o único profeta bíblico, do qual se tem notícia, que tentou resistir ao Senhor... Será que Jonas não conhecia a onipresença de Deus? (Sl 139.7-10).
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O tema principal do livro (de Jonas) é a infinita misericórdia de Deus e a sua soberania sobre todas as nações.
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Em relação ao texto de Jonas que fala sobre o “grande peixe”, não há indício algum para uma interpretação alegórica, mitológica ou lendária.
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A misericórdia divina é um dos atributos que revela a natureza de Deus (Êx 34.6; Jr 31.3).
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Jonas transmite-nos uma importante lição prática. O relato em si mostra a diferença abissal entre a bondade divina e a justiça humana. Aos ninivitas Deus falou por intermédio de Jonas. Hoje, Ele fala através de Jesus, que continua a salvar, a curar e a batizar com o Espírito Santo (Jo 14.16; At 4.12).