segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nossa reconciliação com Deus (Postagem 1 - A nossa justificação)

Nossa reconciliação com Deus

Romanos 5:1-11
1 - TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 - Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
3 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
4 - E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
9 - Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 - Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11 - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.



A nossa justificação




Trecho em destaque: “Tendo sido, pois, justificados pela fé” (v.1).

Estavamos na condição de inimigos de Deus, por causa dos nossos pecados. O primeiro passo para a nossa reconciliação, que por sinal partiu de Deus, foi a justificação.

Você sabe o que significa justificação?

O dicionário define assim: Ato de justificar. Prova por meio de título ou testemunho. Razão, explicação, motivo. Justificativa; desculpa.

Em uma visão espiritual, justificação é o ato de tornar justo e sem culpa aquele que se tornou abominável a Deus por causa do pecado. E por mais que as religiões apresentem receitas para isso, como o chamado purgatório ou a pratica da caridade assistencial, a palavra da verdade é incisiva em dizer que houve um único ato que foi capaz de realizar esta obra entre a humanidade: “por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.” (Romanos 5:18) Este ato, pois, foi a morte sacrificial de Cristo: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” (Romanos 4:25) É a morte de Cristo na cruz, e somente ela, que é capaz de reconciliar o homem com Deus tornando-o justo diante dele.

Mas o versículo em questão diz: “justificados pela fé”, se foi a morte vicária (em lugar doutro) de Cristo que tornou capaz a nossa justificação diante do Criador, onde entra então a fé? Apesar de Cristo ter se oferecido na cruz por todos, só se beneficiarão do seu sacrifício aqueles que verdadeiramente crerem nele e no poder purificador de seu sangue. Em seu famoso discurso na sinagoga de Antioquia da Pisídia, o Apostolo Paulo disse: “E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.” (Atos 13:39) O sacrifício de Cristo em si contém o poder de purificar, mas o homem só pode ter acesso a ele por meio da fé, crendo no seu magnifico nome.

Agora, depois de crer, e ter acesso à justificação pela graça salvadora de Cristo, já não somos mais estranhos e nem inimigos de Deus, mas herdeiros dele e co herdeiros de Cristo. “Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tito 3:7) Você vive esta esperança? Você já está entre os herdeiros? 
Feito herdeiro pela graça, justificado pela cruz
Sidone Gouveia

Postagem posterior sobre este tema.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lição 9: A pureza do Movimento Pentecostal (VERIFIQUE SEU APRENDIZADO DESTA LIÇÃO DA EBD)

(Caro professor, o presente teste é um material que o Senhor tem me permitido elaborar a cada aula, o qual tenho repassado aos meus alunos com o objetivo de reforçar a assimilação do conteúdo da lição. Sugiro a você que o avalie e caso julgue conveniente, também se beneficie dele, aplicando aos seus alunos. Deus lhe abençoe!)

Lição 9: A pureza do Movimento Pentecostal

MARQUE CERTO OU ERRADO E VERIFIQUE O GABARITO COMENTADO AO FINAL DO TESTE.

I. A ORIGEM DO PENTECOSTES CRISTÃO
I. ADORAÇÃO E CULTO
1- Sobre a origem do Pentecostalismo, sabemos que no Dia de Pentecostes, em Jerusalém, cumpriu-se a promessa que o Senhor Jesus fizera aos seus discípulos: a vinda do Consolador. Inaugurou-se, assim, um novo tempo para o povo de Deus que passou a usufruir de um abundante derramamento do Espírito Santo, conforme havia profetizado Joel.
(  ) Certo  (  ) Errado
2- A Páscoa era a segunda das três principais festas judaicas e recebe esse nome por ser comemorada cinquenta dias após o Pentecostes. Foi durante a Páscoa que os quase 120 que oravam no cenáculo receberam o batismo com o Espírito Santo.
(  ) Certo  (  ) Errado
3- Para os cristãos, o Pentecostes, em virtude do derramamento do Espírito Santo, adquiriu um novo sentido. Tornou-se sinônimo do ministério, operações, atos poderosos e manifestações sobrenaturais do Espírito Santo na Igreja e através da Igreja.
(  ) Certo  (  ) Errado
II. A TRAJETÓRIA DO PENTECOSTALISMO
 4- Deus revelou ao profeta Joel que, nos últimos dias, haveria uma efusão do Espírito Santo sobre os fiéis. Por conseguinte, a promessa do derramamento do Espírito Santo não se destinava apenas aos crentes que se achavam reunidos no cenáculo, mas diz respeito a todos os servos de Deus em todos os lugares e épocas.
(  ) Certo  (  ) Errado
5- O Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que se restringiu à Igreja Primitiva. Isto é o que atesta o escritor e jornalista Emílio Conde, em sua obra “O Testemunho dos Séculos”.
(  ) Certo  (  ) Errado
6- No Dicionário do Movimento Pentecostal, o historiador Isael de Araújo afirma que o pentecostalismo, em suas diferentes formas, tem existido por toda a história cristã, tanto do Ocidente como no Oriente, desde o Dia de Pentecostes, em Jerusalém.
(  ) Certo  (  ) Errado
7- Sabemos distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo. O genuíno pentecostalismo não admite qualquer outra revelação além das Escrituras Sagradas, pois prima pela ortodoxia bíblica e pela sã doutrina.
(  ) Certo  (  ) Errado
III. O VERDADEIRO PENTECOSTALISMO
8- São igrejas legitimamente pentecostais as que, entre outras coisas: aceitam a soberania da Bíblia Sagrada; mantém a pureza da sã doutrina e acreditam na atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais.
(  ) Certo  (  ) Errado
9-São igrejas legitimamente pentecostais as que, entre outras coisas: Cumprem integralmente as demandas da Grande Comissão que nos deixou o Senhor Jesus; Têm compromisso com a santidade, defendem o aperfeiçoamento da vida cristã através da pratica dos seus usos e costumes e depois também pela leitura da Bíblia.
(  ) Certo  (  ) Errado
10- Infelizmente, vários movimentos, incorretamente intitulados de pentecostais, têm surgido ao longo dos anos. Tais dissidências acabaram criando um segmento esotérico, místico e sincrético que em nada lembra o verdadeiro cristianismo.
(  ) Certo  (  ) Errado


Gabarito comentado:



1- Certo - Sim, foi ali que se iniciou os tempos do refrigério pela graça do Senhor.
2- Errado - A festa que ocorria, quando os discípulos foram batizados com o Espírito Santo, foi a do Pentecostes e não a da Páscoa.
3-Certo - Para os cristãos, o Pentecostes tornou-se sinônimo das manifestações sobrenaturais do Espírito Santo em nosso meio.
4- Certo – A promessa é para tantos quantos o Senhor chamar.
5- Errado – O que Emílio Conde atesta em sua obra “O Testemunho dos Séculos” é que o Pentecostalismo é um movimento legitimamente bíblico e que, historicamente, não se restringiu à Igreja Primitiva.
6- Certo – O avivamento pentecostal passou por momentos menos intensos, mas nunca cessou. 
7- Certo – Sim, o que distingui o verdadeiro pentecostalismo é o seu zelo pela ortodoxia bíblica e pela sã doutrina.
8- Certo - As igrejas legitimamente pentecostais aceitam a soberania da Bíblia Sagrada, mantém a pureza da sã doutrina e acreditam na atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais.
9- Errado - As igrejas legitimamente pentecostais não permitem que seus usos e costumes sobrepujem a palavra de Deus.
10- Certo -Infelizmente estes movimentos tem surgido, mas isso também é cumprimento da fiel Palavra de Deus.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jesus Cristo é Deus?


Jesus Cristo é Deus?
Desde os primórdios do cristianismo, muitas seitas tem se levantado contra a divindade de Cristo. Hoje a maioria das crenças, muitas dessas que até se declaram cristãs, também negam o Deus filho. Mas o fato é que, para os verdadeiros Cristãos, os argumentos vazios das seitas e heresias jamais desmentirão aquilo que a palavra de Deus declara com tanta veemência: Cristo é Deus bendito eternamente!
Se por ventura você ainda se pergunta se Jesus Cristo é Deus, ouça a resposta da infalível e fiel Palavra da verdade:
Ele estava com Deus e era Deus desde o principio.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1:1-3).
João inicia o seu evangelho deixando bem claro que Jesus sempre esteve com Deus e que sempre foi Deus. Isto desmente a teoria de alguns que ensinam que Jesus é um Deus eleito ou provisório. Existem algumas coisas que são realmente impossíveis, e uma delas com certeza é se fazer um Deus. O ser que é divino tem atributos e características inatas que o diferenciam dos demais seres, e aqui João, pelo Espírito, atribui a Cristo uma importante destas características: Ser o criador.
Diferenciamos um ser Divino dos demais seres porque ele é criador, enquanto os demais são criaturas. Deus fez tudo e todos, tudo mais que existe é feitura sua.
E nessa divisão inconfundível... A bíblia apresenta a Cristo como criador e não como criatura.
Antes do seu nascimento os profetas já anunciavam que ele é Deus
“Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” (Mateus 1:22,23)
  Cristo não veio ao mundo de surpresa, pelo menos não para aqueles que davam crédito as escrituras. Vários dos profetas do antigo testamento anunciaram detalhes de sua vinda, e dentre estes, Isaías se destacou como o grande profeta messiânico. Foi também ele o instrumento usado por Deus para nos transmitir essa rica mensagem, que já ensinava coisas tremendas sobre Jesus, mesmo ainda muitos anos antes dele vir a esse mundo.
Isaías predisse que ele teria uma concepção diferente, nasceria de uma virgem: “Eis que a virgem conceberá”.
E predisse também que ele seria Deus entre os homens: “E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Quem viria derramar o seu sangue em propiciação pelos pecados dos homens, não seria ninguém propositalmente criado para isso, e nem mesmo o mais honrado entre os anjos do céu. Mas quem veio foi o próprio unigênito de Deus Pai.
Ah! Que amor tão grande foi esse que Deus manifestou a nós... Despiu-se de sua glória e veio a este mundo se entregar numa cruz por nós. Aleluia!
Ele é sobre todos Deus bendito eternamente
Cristo... o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.” (Romanos 9:5).
Aqui neste texto sagrado se dissipa toda dúvida daquele que deseja dar crédito a Palavra de Deus. Nele está bem claro que Jesus é Deus, e Deus eternamente sobre todos!
Jesus não é Deus provisoriamente, mas “Deus bendito eternamente.” Quando se fala de eternidade, estamos falando do que não tem princípio e nem fim. Jesus é, sempre foi, e sempre será o Deus bendito!
Jesus não é Deus simplesmente sobre alguns, assim como é o Criador de tudo e todos, assim também, sobre todos é Senhor. Por isso Paulo escreveu aos Filipenses que o joelho de todos se curvarão diante dele: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,” (Filipenses 2:10) Bem-aventurados, os que tem prazer de se prostrar aos seus pés! 
Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (I João 5:20)
Aqui João nos mostra que os títulos do Pai e do Filho às vezes se confundem, e isso pelo simples motivos de ambos serem o “verdadeiro Deus”. Veja que João, ou melhor, o Espírito Santo através dele, diz que Jesus veio com uma missão: nos dar “entendimento para conhecermos o que é verdadeiro”, Ou seja, o Pai. E no mesmo momento ele diz: “no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo”. Então, afinal de contas, que é “o verdadeiro”?! Tanto o Pai quanto o Filho, ambos são “o verdadeiro”, “o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
Jesus Cristo é, juntamente com o Pai, o único Deus e único Senhor
“Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” (I Coríntios 8:5,6)
Paulo ensina aos Coríntios que no mundo existem muitos falsos deuses que os homens equivocadamente servem e reverenciam. Contudo, para aqueles que chegaram ao conhecimento da verdade, há apenas um Deus e Senhor. O que o antigo testamento também já ensinava: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” (Deuteronômio 6:4)
Paulo agora, porém, enfatiza aos que estavam acostumados com a ideia do monoteísmo judaico, que junto ao Deus Pai está o Deus filho. O que não significa que o monoteísmo havia sido abolido, pois é juntamente com o Pai, e não a parte dele, que Jesus Cristo também é Deus e Senhor. Sim, o Espírito Santo está dizendo neste versículo que ele também é Senhor de tudo! Pelo qual subsiste todas as coisas, e para quem também nós existimos.
Bem-aventurados os que fazem como Tomé
No evangelho de João, no capitulo 20, e nos versos de 25 a 29 temos um relato de um episódio que ocorreu na vida de um discípulo que tinha uma certa inclinação para a incredulidade.
O Senhor Jesus havia ressuscitado de dentre os mortos, como prometera, já havia se manifestado algumas vezes aos discípulos e as mulheres que o seguiam. Porém, quando aparecera aos discípulos, o tal duvidoso Tomé não estava com eles, e quando os discípulos lhe contaram do Senhor ressurreto ele disse: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.”
Não demorou muito para que Tomé tivesse oportunidade de tomar a tal prova que ele queria.  Oito dias depois disso os discípulos estavam reunidos novamente, desta vez Tomézinho estava, “Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco (imagine a cara de Tomé). E adivinhe também, qual a primeira coisa que Jesus fez depois de cumprimentar os presentes?! “Disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.” Ah Tomé, quem mandou duvidar que o dono da vida poderia ressuscitar?!
Depois desta, o incrédulo se endireita: “E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!”
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” Sim, bem-aventurados os que, diferentemente de Tomé, creram, mesmo sem ver.  Mas só poderão realmente ser bem-aventurados, se também como Tomé, depois que creram confessaram a ele: “Senhor meu, e Deus meu!”

Aos pés do rei dos reis,  
Sidone Gouveia.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

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sábado, 14 de maio de 2011

O ataque que sofri de um religioso.

Revendo hoje minha página de recados, encontrei uma mensagem que me foi deixada há alguns dias por certo homem religioso:
“O IDE IMPERATIVO DO SENHOR JESUS, FOI IDE E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA E NÃO PERDER TEMPO ENTRANDO EM QUESTÃO A CERCA DA LEI . EXISTEM MUITAS ALMAS INDO PARA O INFERNO APROVEITE SEU TEMPO ANUNCIANDO O AMOR DE DEUS A ELAS GARANTO QUE VC COLHERA MELHORES FRUTOS DOQUE SEMEANDO CONTENDA FIQUE NA PAZ DO SENHOR JESUS”
Creio que o que motivou a este senhor a me dirigir estas rudes palavras foi a matéria que escrevi e vinculei neste Blog abordando o uso e costume nas Assembleias de Deus hoje.  É até compreensível que ele e outros com sua mentalidade não tenham ficado satisfeitos com as verdades bíblicas ali apresentadas.
Eu, porém, só não esperava que nenhum deles, ao invés de se concertar, se prestaria a querer me atacar por conta disso. Isso só prova o quanto é grave a situação espiritual de muitos que ocupam cargos de liderança em igrejas evangélicas, mas já perderam o alvo do que é ser cristão.
Quanto ao argumento que este senhor procurou apresentar aqui quando diz: “PERDER TEMPO ENTRANDO EM QUESTÃO A CERCA DA LEI . EXISTEM MUITAS ALMAS INDO PARA O INFERNO”. Trata-se de um tremendo contra-senso. Já que é justamente a lei que eles procuram impor sobre as pessoas que tem prejudicado a salvação de muitos.
Tanto dos descrentes, por pensar que o evangelho é essa confusão que eles têm apresentado, e assim não terem interesse de participar dela. Não sabendo que o verdadeiro evangelho de Cristo é bem diferente disso.
Tanto de muitos que lá já estiveram, mas foram escorraçados em nome destas leis, que para eles estão acima do amor, que é o verdadeiro mandamento de Cristo. Eu e minha família poderíamos estar entre estes, mas o Senhor tem sido misericordioso conosco e tem firmado nossa fé nele e não em homens.
Tanto, ainda, de muitos que ainda lá permanecem fingindo aderir as suas leis, quando na verdade ocultamente não as praticam, isso para não abrirem mão de serem frequentadores de uma igreja tradicional e que já conta com uma boa estrutura física.
Será que realmente não precisamos “PERDER TEMPO ENTRANDO EM QUESTÃO A CERCA DA LEI”?
Quanto à acusação que me foi dirigida, de que estou “SEMEANDO CONTENDA”, o Deus que sonda os corações sabe que este não é o meu propósito. Senão, procurar chamar a atenção daqueles que realmente amam a sua Palavra, afim de que a pratiquem em suas vidas. E para estes, recomendo com relação a este assunto, a leitura do livro editado pela CPAD:  Conhecidos Pelo Amor  de  Walter Brunelli.
Que o Senhor ajude os que são seus!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Por que sofrem as crianças inocentes?



Por que sofrem as crianças inocentes?

É de conhecimento público que, recentemente, em um programa de televisão, o Papa foi indagado por uma criança com a seguinte pergunta: "Por que devo ter tanto medo? Por que as crianças devem ter tanta tristeza? Peço ao Papa, que fala com Deus, para explicar-me". E sua resposta foi que também ele se faz perguntas como essa e que nós não temos as respostas.
Para esta pergunta que o Papa não soube responder, encontramos também resposta na infalível palavra de Deus.
O sofrimento entrou no mundo como consequência do pecado.
A primeira coisa que precisamos entender é que o sofrimento entrou no mundo como consequência do pecado. Ao criar o primeiro casal Deus lhes deu um único mandamento, e lhes advertiu que a desobediência dele lhes traria como consequência a morte: “Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.” (Gênesis 3:3)
Como nossos primeiros ancestrais acabaram transgredindo o que Deus lhes havia ordenado, tiveram o sofrimento como consequência imediata do seu erro: “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. (Gênesis 3:16,17)
De forma que o sofrimento não é culpa de Deus, com dizem alguns. Mas o único culpado pelo sofrimento é o pecado, ou seja, a não observância das ordenanças de Deus, mesmo porque, tudo o que ele pede de nós é para o nosso próprio bem (Dt 10.12,13).
A lei da semeadura.
 O pecado, consequentemente, gera dor e sofrimento. É como se ele fosse uma semente de tristeza que normalmente germina trazendo os frutos do caos (Digo normalmente porque Deus muitas vezes nos isenta das consequências dos nossos pecados, mas isso já é outro assunto). Paulo, pelo Espírito Santo, nos advertiu sobre a lei da semeadura:
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” (Gálatas 6:7-9)
Tanto a obediência quanto a desobediência tem a sua respectiva consequência. Deus alertou os filhos de Israel quanto a isso ao introduzi-los na terra que lhes havia prometido:
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando;
Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.” (Deuteronômio 11:26-28)
O distanciamento de Deus e a desobediência a seus princípios deixam o ser humano vulnerável a maldição do pecado.
Mas e os inocentes?
Afinal de contas se é o pecado que nos traz consequências desagradáveis... Então por que os inocentes às vezes também sofrem?
 O que claramente podemos observar é que quanto mais entregue ao pecado, mas exposto ao mal o ser humano se encontra. Podemos dar dois exemplos simples disso:
As pessoas dadas à fornicação e ao adultério estão muito mais propensas a uma doença venérea ou a uma gravidez indesejada, sem falar na infelicidade sentimental.
Outro: As pessoas dadas ao uso de drogas estão muito mais sujeitas a uma morte precoce, seja por overdose, seja por doenças ocasionadas pelo seu uso, seja também por acidentes que são comuns as pessoas não sóbrias.
 Porém, mesmo as pessoas que não cometeram determinado pecado, podem sofrer com o efeito dele. O Pastor Silas Malafaia em sua mensagem “Por que o mal nos aflige” chama isto de “uma questão de humanidade”. Esta é a lei natural que impera neste mundo contaminado pelo pecado. Por isso o sábio Salomão chegou a escrever:
“Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro;” (Eclesiastes 9:2)
E Deus permite isso?
Sim...
Será que poderíamos então chegar a conclusão que Deus é injusto? Antes disso, existem algumas coisas que precisamos ponderar.
Deus é o criador soberano
As religiões muitas vezes destorcem os papeis na relação entre o homem e Deus. Apresentam Deus como um servo do homem, que tem a obrigação de lhe suprir de tudo que precise ou deseje, e ainda, não permitir que lhe aconteça nada que ele considere ruim. Mas o fato é que Deus é o Senhor, e não o homem. Veja o que a bíblia nos alerta na carta de Paulo aos romanos:
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?”(Romanos 9:20,21)
Será que por acaso, se o barro pensasse e falasse, teria o direito de dizer ao artesão: - Não me amasse assim! Não!... Não me dê essa forma, não quero ser desse jeito.
Ou se as ferramentas fossem animadas e falantes, poderiam dizer aos trabalhadores: - Você está fazendo mal uso de mim!
O fato é que Deus é o nosso dono, e nós feitura sua. Ele pode fazer de nós o que bem quiser. Mesmo assim, e a despeito de entendermos diferente, ele sempre nos usa da melhor maneira, pois ele é o Deus “que faz justiça aos oprimidos” (Salmos 146:7). Ele não é injusto, mas é o juiz de toda a terra.
Os caminhos de Deus não são os nossos.
Deus nos revela esta verdade através dos escritos do profeta Isaias:
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” (Isaías 55:8,9)
O entendimento e a visão de Deus estão infinitamente acima do nosso entendimento, ou da maneira como vemos as coisas. E assim consequentemente os caminhos que ele escolhe para cumprir os seus desígnios são muito superiores aos que nós escolheríamos. Dai o fato de às vezes não entendermos o agir de Deus.
Jó estava sendo provado, mas sua provação tinha um motivo espiritual que Jó até então desconhecia. Deus queria mostrar ao inimigo a integridade de seu servo. E depois da prova Deus o abençoou, e o seu segundo estado foi muito superior ao primeiro.
O verdadeiro servo de Deus deve entender o que Paulo, pelo Espírito, ensinou em sua epistola aos Romanos: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8:28)
Aconteça o que acontecer, Deus está no controle! E nos fará, a nós os retos, e aos inocentes o melhor no final.
Os justos e inocentes serão recompensados pelo sofrimento.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;” (II Corintios 4:17) Isto é o que a fiel Palavra de Deus nos garante. Deus é galardoador dos seus servos, as aflições dos justos produzirão uma grande recompensa, que pode começar a se manifestar mesmo nesta vida, como foi o caso de Jó. E infalivelmente se manifestará na vida eterna, para aqueles que se beneficiarem do sacrifício de Cristo para alcançá-la.
Sobre isso, veja o que a bíblia diz em Romanos 8:32: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” O inocente que mais sofreu em consequência dos pecados da humanidade foi o próprio filho unigênito de Deus. O Pai não o poupou de sofrer muito naquela rude cruz para redimir o pecado de cada um de nós. Porém, por conta disso, o Pai lhe recompensou grandemente. E a palavra de Deus garante que recompensará também a nós que sofremos e permanecemos fiéis a ele.
Quanto a Cristo, “Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;” (Filipenses 2:9) A nós que lhe amamos a despeito das aflições, ele nos garante dar aquilo que as nossas mentes jamais imaginaram: Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.” (I Corintios 2:9)
E é assim que ele nos consolará para sempre, pois no final das escrituras João escreveu uma promessa...
 “Deus limpará de seus olhos toda a lágrima”;
e então...
 “não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor.” (Apocalipse 21:4)
Do esconderijo do Altíssimo e sob suas asas protetoras,
Sidone Gouveia.