quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lição 10: O governo do Anticristo


Lição 10: O governo do Anticristo

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

A Bíblia apresenta o Anticristo como um personagem real. Não é lenda nem ficção literária.
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O Anticristo é o representante máximo de Satanás. É a sua mais perfeita representação (1 Jo 2.18). Trata-se de um homem que, aliciado pelo Diabo, colocar-se-á à sua inteira disposição, com o intuito de governar o planeta em seu nome.
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O Anticristo manifestar-se-á logo após o arrebatamento da Igreja. A sua chegada coincidirá com a Septuagésima Semana de Daniel (Dn 9.27). E o seu governo terá a duração de três anos e meio (Ap 13.5). Após esse período, enfrentará a ira do Cordeiro: a Grande Tribulação.
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Embora não passe de um embuste, o Falso Profeta será convincente e irresistível. Seus milagres e prodígios serão de tal forma grandiosos que até fogo fará descer do céu (2 Ts 2.9; Ap 13.13). O apóstolo Paulo chama seus milagres de mentirosos.
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Representante do pai da mentira, o Anticristo terá por objetivo apagar toda a verdade que Deus imprimiu na Bíblia, na consciência humana e na história. Somente assim, conseguirá aprisionar a humanidade (2 Ts 2.11). Ele já começou o seu trabalho relativizando a verdade, inclusive a teológica.
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O Anticristo é conhecido também como o “homem do pecado” (2 Ts 2.3). Hoje ele promove o homossexualismo, o aborto e a eutanásia, como se tais pecados e iniquidades fossem virtudes teológicas. Amanhã, quando assumir o governo do mundo, promoverá o genocídio dos que não lhe aceitarem o sinal, e não haverá ninguém para levantar a voz contra esse crime (Ap 20.4).
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Durante o seu governo, o Anticristo constrangerá a humanidade a adorar o Dragão e seus demônios (Ap 9.20). A fim de que a idolatria, em seu mais alto grau, espalhe-se por toda a terra, o Anticristo levantar-se-á contra Deus e contra os que o adoram (2 Ts 2.4).
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O que a Bíblia chama de Grande Tribulação abater-se-á sobre o reinado do Anticristo, levando-o à completa ruína. É a ira do Cordeiro sobre o império do mal (Ap 6.16).
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Jesus Cristo destruirá o império do Anticristo, para implantar o Reino de Deus em sua plenitude: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15).

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O perfil do verdadeiro cidadão do céu


O perfil do verdadeiro cidadão do céu

“SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.
Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;
A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda.
Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado.”
(Salmos 15:1-5)

O Salmista faz neste cântico a pergunta mais crucial de todas. Quem poderá habitar no tabernáculo de Deus? Ou seja, quem salvará a sua alma e viverá com Deus para sempre? Esta é a pergunta que todo ser humano mais deve almejar conhecer a resposta. Porque só assim, ele saberá se tem se enquadrado no perfil destes que habitarão com Deus. Conhecer o nosso destino eterno é fundamental, pois a bíblia bem nos diz: “... que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?...” (Mateus 16:26).
Ao final da pergunta o Espírito Santo usa o próprio salmista para nos trazer esta tão importante resposta, o Espírito traça através dele o perfil do verdadeiro cidadão do céu. O primeiro requisito para se morar com Deus é ter um real compromisso com a sinceridade a justiça e a verdade. Os religiosos mantem uma vida de aparências, mas para podermos realmente morar com Deus, nossa justiça precisa superar a deles: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:20).
Outra particularidade do verdadeiro cidadão do céu é que ele jamais busca o mal do seu próximo, nem mesmo aceita ou concorda que outros o façam: “nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo”. Portanto, os que aceitam passivamente a injustiça contra os outros ainda não possuem, e provavelmente nunca possuirão, a cidadania celestial.
O verdadeiro cidadão do céu, também, é aquele que jamais se presta a bajular aqueles que não buscam ser aprovados por Deus, por mais influência que possam ter neste mundo. Ao passo que ele nunca deixa de honrar os que temem a Deus, por mais humildes que sejam: “Aquele... cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR”.
O verdadeiro cidadão do céu honra os seus compromissos sob qualquer circunstância, pois ele sabe que é um representante do Senhor neste mundo, portanto não pode dar mau testemunho diante dos homens: “aquele que jura com dano seu, e contudo não muda”. Nossas obras devem levar as pessoas a glorificar o nosso Pai que está nos céus (Mateus 5.16).
E ainda, o verdadeiro cidadão do céu não se deixa dominar pela ganância que impera neste mundo, nem permite que ela o leve a oprimir o seu semelhante: “Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente”. Agiotagem e suborno são coisas comuns para muitos hoje em dia, inclusive para muitos que professam serem cristãos, mas o que verdadeiramente possui a cidadania celeste está livre destas coisas.  

Buscando, com toda diligência, me enquadrar no perfil do verdadeiro cidadão do céu. Pois só assim poderei ter certeza de que realmente, como diz a Palavra, nunca serei abalado.
Sidone Gouveia

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A relação entre fé e família (Esboço)

A relação entre fé e família (Esboço)

Texto base: (Sl 128)

Introdução: O salmo 128 é considerado o salmo da família, nele estão relacionadas as bênçãos que todos nós almejamos para os nossos lares, coisas como: prosperidade no trabalho, cônjuge frutífero, filhos frutíferos, vida e saúde para ver os netos. No entanto, para termos um lar abençoado assim, é imprescindível que compreendamos bem a relação que há entre a nossa conduta familiar e a nossa fé em Cristo, este é o objetivo do nosso estudo.

1-   Se alguém não cuida da sua família, negou a fé (I Tm 5.8).
a-    Cuidado emocional: Com os filhos (Sl 2.12 a), com o cônjuge (o que envolve a preocupação com a satisfação sexual do outro) (I Co 7.3-5).
b-   Cuidado no uso das palavras, também com os da nossa casa (Cl 4.6), (I Pe 3.10).

2-   O mal trato com a minha família impede o meu relacionamento com Deus (I Pe 3.7).

3-   A liderança cristã tem de começar no lar (I Tm 3.2,4,5).

4-   A discórdia familiar traz maldição da parte de Deus (Ml 4.5,6).

5-   O bom testemunho cristão santifica a família (I Co 7.14).

6-   A promessa do avivamento pelo derramamento do Espírito é para a família (Jl 2.28-29).

7-    A promessa de salvação é para a família (At 16.30,31).

Conclusão: Que o nosso firme propósito seja como o de Josué, de que nós e a nossa casa serviremos ao Senhor (Js 24.15).

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Lição 9: Laodiceia, uma igreja morna


Lição 9: Laodiceia, uma igreja morna

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

A igreja de Laodiceia recebe a sétima e última carta. Infelizmente a situação espiritual dessa igreja era miserável. Uma igreja em que os bens materiais sobejavam, mas desprovida espiritualmente. Nem quente, nem fria, uma igreja morna, indiferente à Palavra de Deus. Porém, o Senhor Jesus a amava e por isso aconselhou que buscasse um genuíno avivamento. O Senhor Jesus não quer que seus filhos se percam. Ele é aquele que traz o nosso pecado à tona, nos ensina como abandoná-lo e nos perdoa quando de coração sincero nos arrependemos.
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Laodiceia de nada tinha falta; possuía tudo em abundância. O que lhe sobejava em riquezas temporais, faltava-lhe em bens eternos. Ela retrata as igrejas que, desconstruindo-se como Reino de Deus, reconstroem-se como impérios humanos.
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Jesus não mudou. Continua a zelar pela qualidade espiritual de sua Igreja. Ele requer sejamos fervorosos no espírito, porque não haverá de aturar crentes mornos e indiferentes às reivindicações de sua Palavra. A mornidão espiritual é repugnante ao Senhor.
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Igreja rica não é aquela que tem ouro e prata, mas aquela que ainda pode declarar no poder do Espírito Santo: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. Sim, igreja abastada é aquela que, embora pobre, consagra ao Senhor preciosas almas.
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A riqueza da igreja não está em seus bens materiais, mas em sua comunhão com o Senhor.
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Se Laodiceia fosse fria, buscaria o calor de um avivamento; se quente, espalharia esse mesmo avivamento até aos confins da terra. Morna, porém, faz-se indiferente a Deus e à sua Palavra. Por isto, o Senhor repreende-a: “Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!” (Ap 3.15).
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O anjo da Igreja em Laodiceia era soberbo e arrogante. Supunha que, por ser rico e de nada ter falta, achava-se acima das providências divinas. A prosperidade levara-o ao orgulho fatal. Comportam-se assim as igrejas que, por causa de sua prosperidade material, julgam-se ricas, mas espiritual e ministerialmente são paupérrimas.
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Se Adão logo após a Queda percebeu-se nu, o pastor da igreja em Laodiceia julgava-se bem vestido e ornado. Se o primeiro homem teve os olhos abertos para enxergar a própria nudez, o anjo de Laodiceia achava-se, mesmo despido, em trajes de gala. Infelizmente, ninguém tinha coragem de dizer que o pastor estava nu. Foi preciso que o Pastor dos pastores endereçasse-lhe uma enérgica carta apontando-lhe a nudez, a pobreza e a cegueira espiritual.
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Temos a impressão de que Laodiceia era um caso perdido. Todavia, o Senhor Jesus não havia desistido dessa ainda amada e querida igreja. Juntamente com a reprimenda e a censura, envia-lhe Ele a receita de um grande e poderoso avivamento: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas” (Ap 3.18).

terça-feira, 22 de maio de 2012

O cuidado com a nossa família


O cuidado com a nossa família

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” (I Timóteo 5:8)

Aqui a preciosa palavra de Deus nos orienta com relação ao cuidado que devemos ter com os que são nossos, ou seja, com a nossa família, aqueles a quem Deus nos confiou para zelar e amar. Note que a palavra está dizendo que o que conheceu a verdade de Deus, mas não tem demonstrado cuidado para com a sua família não é comparado ao incrédulo, mas é pior do que ele. Pior do que não conhecer a verdade, é conhecê-la e não pratica-la (II Pedro 2:21).
Quando a bíblia nos fala do cuidado para com a nossa família, ela está, na verdade, falando primeiramente do cuidado com a manutenção e o sustento das coisas básicas como roupas e alimentos, o que nós chamamos de cuidado material. Mas o que ninguém deve imaginar é que o cuidado que devemos ter com os nossos resumi-se apenas nisto, além deste, precisamos atentar para o cuidado emocional e também para o cuidado espiritual.
O cuidado emocional diz respeito ao afeto que precisamos dispensar aqueles que Deus nos deu para amar, a bíblia diz: “Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira...” (Salmos 2:12). Pais precisam demonstrar aos filhos que os amam através de gestos de carinho e de cuidado. Cônjuges precisam demonstrar amor um ao outro, através de palavras, gestos e na preocupação com a satisfação sexual do outro: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro... para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.” (I Corintios 7:3-5).
Uma maneira de demonstrarmos cuidado emocional para com as pessoas que amamos é nos dirigirmos a elas sempre com palavras agradáveis e livres de arrogância e grosseria: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Colossenses 4:6). A obrigação do cristão é usar palavras agradáveis para falar com quer que seja, muito mais ainda para com os da sua família.
Além do cuidado material e do emocional existe ainda um terceiro, mais importante do que estes dois primeiros. Trata-se do cuidado espiritual. Somos responsáveis diretos por conduzir os nossos no caminho que agrada a Deus: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6). Pais cristãos tem a missão de plantar o amor ao Senhor no coração de seus filhos. Cônjuges tem o dever de levar um ao outro para cada vez mais perto de Deus (Eclesiastes 4:9-10).
Estamos vivendo em dias que muitos não tem realmente desejado que suas famílias estejam aos pés de Cristo. Josué também conviveu com pessoas assim, e ele lhes disse: “...escolhei hoje a quem sirvais... porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” (Josué 24:15) E você? Já decidiu o que você quer para a sua família?

Atentando para o cuidado que devo ter com a minha família, não só o cuidado material, mas também o emocional, e principalmente, o espiritual. Assim poderei sempre declarar que eu e minha casa pertencemos a Deus.

Sidone Gouveia

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lição 8: Filadélfia, a igreja do amor perfeito


Lição 8: Filadélfia, a igreja do amor perfeito

Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição.

Se a igreja em Filadélfia tinha algum segredo, era o amor que ela santificava a Cristo.
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A uma igreja amante como Filadélfia, o Amado abre uma porta que ninguém poderia fechar. Sim, Jesus escancara-lhe os portais da evangelização e da obra missionária, levando-a a avançar como Reino de Deus além de suas fronteiras.
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Filadélfia era a igreja do amor fraternal. Esta igreja não recebeu nenhuma repreensão do Senhor.
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Nenhuma porta haverá de prevalecer contra a Igreja, porque Cristo as abrirá. Portanto, se nos dispusermos a alcançar os confins da terra, certamente seremos bem sucedidos. Não há portas fechadas aos que se dispõem a ganhar o mundo para Cristo.
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Filadélfia não era uma igreja forte. Mas pela fé, sabia como tirar forças da fraqueza. Portanto, não importa se a sua igreja é pequena: faça grandes coisas para Deus. Ela é pobre? Enriqueça os miseráveis com o Evangelho de Cristo. Ela é desconhecida? Leve os pecadores a serem conhecidos como filhos diante do Pai.
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Em meio às perseguições, Filadélfia jamais negou o nome do Senhor. Ela não se rendeu ao Império Romano, pois estava compromissada com o Reino de Deus.
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As dificuldades que os falsos obreiros causavam à Filadélfia não eram pequenas. Todavia, eles contavam com um forte defensor, o Senhor Jesus. Estejamos, pois, tranquilos. Jesus batalha nossas batalhas e guerreia nossas guerras.
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Enquanto Laodiceia existia para o aqui e o agora, Filadélfia tinha uma perspectiva escatológica verdadeiramente bíblica. Ela encarava com seriedade a iminência da volta de Jesus Cristo.
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Muitas eram as tribulações que se abatiam sobre Filadélfia. Mas de uma coisa ela poderia ter certeza: o Senhor não permitiria que ela viesse ser alcançada pela Grande Tribulação. É o que nos promete Jesus: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10).
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A igreja em Filadélfia já havia recebido sua inteira aprovação do Senhor. No entanto, haveria ela de mostrar-se vigilante e cuidadosa para que ninguém lhe furtasse o galardão: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aparte-se do mal, e faça o bem


Aparte-se do mal, e faça o bem

“Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.” (I Pedro 3:11-12)

Estamos vivendo em dias de muita inversão de valores, dias em que fazer o mal parece ser, muitas vezes, mais correto do que fazer o bem. Mas a fiel palavra de Deus nos exorta a procurarmos a paz e a segui-la, nos exorta a nos apegarmos somente ao bem e a rejeitarmos sempre ao mal: “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem” (Romanos 12:9).
Se quisermos transigir com o mal não poderemos ser servos do Senhor, pois ele é luz e não há nele treva alguma: “Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus.” (III João 1:11)
Por mais que os injustos pareçam sair impunes, a verdade é que o Senhor, no seu devido tempo, recompensa a cada um segundo as suas obras. Ele faz com que cada um colha exatamente o resultado daquilo que semeou. “Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmos 1:6)
O salmista certa vez chegou a ficar confuso com esta questão de praticar o bem e o mal, e até imaginou, por um momento, que os ímpios fossem menos castigados que os justos: “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque... Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.” (Salmos 73:3-5) dizia ele. E por causa disto, ele chegou a achar que não valia a pena ser justo: “Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.” (Salmos 73:13-14). Mas Deus o velou a entender que a diferença entre o fiel e o infiel muitas vezes não pode ser percebida no presente, mas inevitavelmente o será no final: “Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” (Salmos 73:16-17).
 O justo sofre aflições, mas o Senhor o consola. Quando o castelo dos ímpios desmorona não existe ninguém para socorrê-los. Por isto Pedro também diz: “Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados... Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.” (I Pedro 3:14,17).
Agora então sabemos que, por mais que o mal busque nos seduzir, devemos nos agarrar sempre ao bem. “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos... Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.”. Está muito próximo o dia em que o Senhor fará que seja totalmente manifesta a diferença entre os que lhe servem e os que o rejeitam: “E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Malaquias 3:17-18)

Ainda que sofrendo, mas escolhendo antes o bem do que o mal, para estar sempre debaixo da mão do meu Senhor.

Sidone Gouveia