segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jesus Cristo é Deus?


Jesus Cristo é Deus?
Desde os primórdios do cristianismo, muitas seitas tem se levantado contra a divindade de Cristo. Hoje a maioria das crenças, muitas dessas que até se declaram cristãs, também negam o Deus filho. Mas o fato é que, para os verdadeiros Cristãos, os argumentos vazios das seitas e heresias jamais desmentirão aquilo que a palavra de Deus declara com tanta veemência: Cristo é Deus bendito eternamente!
Se por ventura você ainda se pergunta se Jesus Cristo é Deus, ouça a resposta da infalível e fiel Palavra da verdade:
Ele estava com Deus e era Deus desde o principio.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (João 1:1-3).
João inicia o seu evangelho deixando bem claro que Jesus sempre esteve com Deus e que sempre foi Deus. Isto desmente a teoria de alguns que ensinam que Jesus é um Deus eleito ou provisório. Existem algumas coisas que são realmente impossíveis, e uma delas com certeza é se fazer um Deus. O ser que é divino tem atributos e características inatas que o diferenciam dos demais seres, e aqui João, pelo Espírito, atribui a Cristo uma importante destas características: Ser o criador.
Diferenciamos um ser Divino dos demais seres porque ele é criador, enquanto os demais são criaturas. Deus fez tudo e todos, tudo mais que existe é feitura sua.
E nessa divisão inconfundível... A bíblia apresenta a Cristo como criador e não como criatura.
Antes do seu nascimento os profetas já anunciavam que ele é Deus
“Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” (Mateus 1:22,23)
  Cristo não veio ao mundo de surpresa, pelo menos não para aqueles que davam crédito as escrituras. Vários dos profetas do antigo testamento anunciaram detalhes de sua vinda, e dentre estes, Isaías se destacou como o grande profeta messiânico. Foi também ele o instrumento usado por Deus para nos transmitir essa rica mensagem, que já ensinava coisas tremendas sobre Jesus, mesmo ainda muitos anos antes dele vir a esse mundo.
Isaías predisse que ele teria uma concepção diferente, nasceria de uma virgem: “Eis que a virgem conceberá”.
E predisse também que ele seria Deus entre os homens: “E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Quem viria derramar o seu sangue em propiciação pelos pecados dos homens, não seria ninguém propositalmente criado para isso, e nem mesmo o mais honrado entre os anjos do céu. Mas quem veio foi o próprio unigênito de Deus Pai.
Ah! Que amor tão grande foi esse que Deus manifestou a nós... Despiu-se de sua glória e veio a este mundo se entregar numa cruz por nós. Aleluia!
Ele é sobre todos Deus bendito eternamente
Cristo... o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.” (Romanos 9:5).
Aqui neste texto sagrado se dissipa toda dúvida daquele que deseja dar crédito a Palavra de Deus. Nele está bem claro que Jesus é Deus, e Deus eternamente sobre todos!
Jesus não é Deus provisoriamente, mas “Deus bendito eternamente.” Quando se fala de eternidade, estamos falando do que não tem princípio e nem fim. Jesus é, sempre foi, e sempre será o Deus bendito!
Jesus não é Deus simplesmente sobre alguns, assim como é o Criador de tudo e todos, assim também, sobre todos é Senhor. Por isso Paulo escreveu aos Filipenses que o joelho de todos se curvarão diante dele: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,” (Filipenses 2:10) Bem-aventurados, os que tem prazer de se prostrar aos seus pés! 
Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (I João 5:20)
Aqui João nos mostra que os títulos do Pai e do Filho às vezes se confundem, e isso pelo simples motivos de ambos serem o “verdadeiro Deus”. Veja que João, ou melhor, o Espírito Santo através dele, diz que Jesus veio com uma missão: nos dar “entendimento para conhecermos o que é verdadeiro”, Ou seja, o Pai. E no mesmo momento ele diz: “no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo”. Então, afinal de contas, que é “o verdadeiro”?! Tanto o Pai quanto o Filho, ambos são “o verdadeiro”, “o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
Jesus Cristo é, juntamente com o Pai, o único Deus e único Senhor
“Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” (I Coríntios 8:5,6)
Paulo ensina aos Coríntios que no mundo existem muitos falsos deuses que os homens equivocadamente servem e reverenciam. Contudo, para aqueles que chegaram ao conhecimento da verdade, há apenas um Deus e Senhor. O que o antigo testamento também já ensinava: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.” (Deuteronômio 6:4)
Paulo agora, porém, enfatiza aos que estavam acostumados com a ideia do monoteísmo judaico, que junto ao Deus Pai está o Deus filho. O que não significa que o monoteísmo havia sido abolido, pois é juntamente com o Pai, e não a parte dele, que Jesus Cristo também é Deus e Senhor. Sim, o Espírito Santo está dizendo neste versículo que ele também é Senhor de tudo! Pelo qual subsiste todas as coisas, e para quem também nós existimos.
Bem-aventurados os que fazem como Tomé
No evangelho de João, no capitulo 20, e nos versos de 25 a 29 temos um relato de um episódio que ocorreu na vida de um discípulo que tinha uma certa inclinação para a incredulidade.
O Senhor Jesus havia ressuscitado de dentre os mortos, como prometera, já havia se manifestado algumas vezes aos discípulos e as mulheres que o seguiam. Porém, quando aparecera aos discípulos, o tal duvidoso Tomé não estava com eles, e quando os discípulos lhe contaram do Senhor ressurreto ele disse: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.”
Não demorou muito para que Tomé tivesse oportunidade de tomar a tal prova que ele queria.  Oito dias depois disso os discípulos estavam reunidos novamente, desta vez Tomézinho estava, “Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco (imagine a cara de Tomé). E adivinhe também, qual a primeira coisa que Jesus fez depois de cumprimentar os presentes?! “Disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.” Ah Tomé, quem mandou duvidar que o dono da vida poderia ressuscitar?!
Depois desta, o incrédulo se endireita: “E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!”
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” Sim, bem-aventurados os que, diferentemente de Tomé, creram, mesmo sem ver.  Mas só poderão realmente ser bem-aventurados, se também como Tomé, depois que creram confessaram a ele: “Senhor meu, e Deus meu!”

Aos pés do rei dos reis,  
Sidone Gouveia.


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