Lição 9: A angústia das dívidas
Um resumo das principais
verdades apresentadas nesta lição.
TEXTO ÁUREO: “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem” (Sl 128.1,2).
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Para
ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, o crente deve administrar
seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.
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O ato de comprar
parece simples e prazeroso, mas não é. Exige planejamento e reflexão, jamais
podemos comprar por impulso, sem pensar no quanto estamos gastando. Quem compra
por impulso e não segue um planejamento, cedo ou tarde acabará tendo problemas
financeiros.
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Vivemos numa sociedade
extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo crentes,
“atoladas na areia movediça das dívidas”. Precisamos utilizar nosso salário com
sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificar ao Senhor em
todas as áreas de nossa vida.
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Há crentes que fazem
tanta dívida que acabam comprometendo a porção do Senhor. Para que isso não
venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça. Seja fiel na
entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com sabedoria. E,
assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças.
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Todavia,
de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê
pela frente, arruinando irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser
responsável com o nosso salário.
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Você
deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste
mais do que ganha.
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Não
seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas
supérfulas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o
dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não
pode satisfazer?” (Is 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se
bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom
uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfulos.
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O
ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente
o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos,
contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que
o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o
seu orçamento.
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A
cobiça, ou seja, o desejo descontrolado de adquirir bens materiais tem levado
alguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito.
Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem
pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador.
A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e
fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás,
o domínio próprio também é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).
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Todos
estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe
nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho. Todavia,
precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp
4.11-13).
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Não
podemos ceder aos apelos da mídia nem nos deixar dominar pelo consumismo. Há
muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de comprar e, depois,
joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7).
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Somente
o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria
e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as
contas, pesquise.
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João
Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não
aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário significa estar alerta
com relação ao perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é
santo e requer santidade de nós em todas as áreas.
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Não
seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de
moderação e autocontrole: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de
fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7).
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Os
que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concupiscências e
dívidas. Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a
nossa confiança (1 Tm 6.10,17-19).
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Há
crentes que se acham numa situação financeira difícil, não porque se deixaram
levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos.
Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é
fiel! Deus é o nosso socorro: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a
terra” (Sl 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro
vem do Senhor (Gn 21.14-21).
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Deus
deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros
financeiramente. Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que
possamos pagar todas as nossas contas em dia. Comprar sem planejamento e por
impulso só geram problemas financeiros. Devemos ser sábios e administrar nosso
dinheiro como bons despenseiros de Deus.
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Evitando os extremos
De
um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em
detrimento do bem-estar dos familiares. São os ‘pães-duros’. Estes preferem ver
os filhos sob um padrão baixo de conforto, não adquirindo os bens necessários,
somente com o desejo de ‘poupar’, de entesourar para o futuro.
De
outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às
vezes para satisfazer o exibicionismo, a inveja de outros, ou por mera vaidade.
Isso é obra do Diabo” (LIMA, E. R. Ética Cristã: Confrontando as
Questões Morais do Nosso Tempo. 1.ed., RJ: CPAD, 2002. p.172).
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