Lição 14: A vida plena nas aflições
(Um resumo das principais verdades
apresentadas nesta lição.)
As
tribulações levam-nos a amadurecer, em Cristo, capacitando-nos a desfrutar de
uma vida espiritual plena.
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Vivemos tempos onde somos diuturnamente tentados a trocarmos a essência
do verdadeiro Evangelho pela artificialidade das mensagens que nos são
convidativas. Prega-se o fim do sofrimento em detrimento do sofrimento por
Cristo; o antropocentrismo em detrimento do cristocentrismo; o triunfalismo em detrimento
da simplicidade de Cristo Jesus. Mas, somos convidados, mesmo em tempos
difíceis... a não perdermos de vista a simplicidade e o equilíbrio do
Evangelho.
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O
sofrimento na vida do justo é perfeitamente natural, pois peregrinamos num
mundo de aflições. No entanto, é possível ao crente sofredor viver plenamente
em Cristo (Jo 10.10).
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A
experiência paulina desafia-nos a viver um Evangelho que não prioriza a ilusão
de uma vida de “mar de rosas”. Antes, desafia-nos a viver a realidade dos
“espinhos” e “abrolhos” que não poucas vezes “ferem-nos a carne”. Todavia, a
graça de Cristo é-nos suficiente para que, mesmo não tendo as necessidades
satisfeitas, o nosso coração se acalme e venhamos a nos deleitarmos em Deus (2
Co 12.9).
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Como
Paulo, devemos regozijar-nos no Senhor em meio às aflições e aos sofrimentos da
vida. Isso é ser maduro e livre da opressão da necessidade! Embora esta nos
assole o coração, ainda assim esperamos em Deus e alegramo-nos nEle, que é a
nossa esperança (Sl 11.1; 35.9; 42.11).
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A
alegria de Paulo não estava na oferta recebida, mas no contentamento que
desfrutava em Cristo Jesus, nos momentos de aflições, e em ver a disposição da
igreja filipense.
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A
vida de Paulo nos ensina que a provação na vida do servo de Deus forjará uma
pessoa melhor, mais crente em Jesus e fiel a Deus. O sofrimento faz-nos
constatar o quanto dependemos do Senhor (Sl 118.8,9). Nada melhor do que
crescermos em Deus, e diante dos homens, com as nossas próprias experiências!
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Como
explicar a solidez da fé de uma mãe que perdeu seu filho; da esposa que, de
forma trágica, viu a vida do seu cônjuge se esvair; do pai de família que, da
noite para o dia, veio a perder todos os bens materiais; mas, ao mesmo tempo,
podem dizer: O Senhor o deu e o tomou; bendito seja o nome do Senhor! (Jó
1.21).
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Através das experiências obtidas
na vida cristã, não nos tornamos autossuficientes, mas amadurecemos pela
suficiência de Cristo.
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