Lição 13: José, a realidade de um sonho (esquema de apresentação)
TEXTO ÁUREO
“E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?” (Gn 41.38).
VERDADE PRÁTICA
Escravo, ou senhor, José sempre se destacou por uma vida de excelência e fidelidade a Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 45.1-8.
1 — Então, José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos.
2 — E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
3 — E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.
4 — E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
5 — Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.
6 — Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
7 — Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
8 — Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.
OBJETIVO DA LIÇÃO:
I. Conhecer a história de José;
II. Analisar a vida de José como escravo;
III. Mostrar que Deus providenciou, por intermédio de José, um lugar de refúgio para Jacó e sua família.
PONTO CENTRAL DA LIÇÃO:
José se destacou, na casa dos seus pais, na casa de Potifar e no palácio de Faraó, por sua vida de excelência e fidelidade a Deus.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos como Deus usou José para garantir a sobrevivência de Israel. Tudo começou com um sonho que, no devido tempo, fez-se realidade. Mas, do sonho à realidade, o jovem hebreu viu-se reduzido à escravidão até ser exaltado como governador de toda terra do Egito.
José soube esperar com paciência.
Quem tem sonhos dados por Deus não tem pressa. Sabe que tudo haverá de cumprir-se no tempo estabelecido pelo Eterno.
I. A HISTÓRIA DE JOSÉ
-José era bisneto de Abraão, amigo de Deus. À semelhança de seu pai, Jacó, e do avô, Isaque, era um homem de profundas experiências com o Senhor. A seu modo, era um profeta e um especialista em sonhos.
- José era o filho da afeição porque era filho de Raquel, a esposa amada de Jacó.
- José pode ser chamado filho da decisão, porque quando ele nasce Jacó decide deixar Labão e voltar a casa de seu pai: "E aconteceu que, como Raquel deu à luz a José, disse Jacó a Labão: Deixa-me ir, que me vá ao meu lugar, e à minha terra." (Gênesis 30:25).
- José era o filho dos sonhos. Já deixando a adolescência, José teve dois sonhos:
Primeiro sonho: “Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho” (Gn 37.7).
Segundo sonho: “E eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim” (Gn 37.9).
Resultado inicial dos sonhos: Ódio dos irmãos, a desconfiança do pai e o ser vendido como escravo.
- A história de José nos revela como os justos podem sofrer num mundo mau e iníquo, mas que, por fim, triunfará o propósito de Deus reservado para eles.
II. UM ESCRAVO CHAMADO JOSÉ
- De o mais querido dos filhos José passou a escravo. José foi vendido por seus irmãos abaixo do preço que valia um escravo:
"Passando, pois, os mercadores midianitas, tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José por vinte moedas de prata, aos ismaelitas, os quais levaram José ao Egito." (Gênesis 37:28)
"Se o boi escornear um servo, ou uma serva, dar-se-á trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado." (Êxodo 21:32)
- Mesmo na prova José prosperava:
E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha." (Gênesis 39:2-4)
- Quando vem a tentação:
"E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo." (Gênesis 39:7)
- A fuga da tentação:
E aconteceu que falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela, Sucedeu num certo dia que ele veio à casa para fazer seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali; E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora." (Gênesis 39:10-12)
- O contraste entre Judá e José é forte. Ambos foram tentados sexualmente. Judá procurou o sexo ilícito, enquanto José recusou repetidos apelos da mulher de seu senhor. José lembra-nos que nunca podemos dizer que o sexo nos leva a pecar. A escolha é nossa, agir como Judá ou como José.
- Quando a prova se agrava:
"E aconteceu que, vendo ela que deixara a sua roupa em sua mão, e fugira para fora, chamou aos homens de sua casa, e falou-lhes, dizendo: Vede, meu marido trouxe-nos um homem hebreu para escarnecer de nós; veio a mim para deitar-se comigo, e eu gritei com grande voz;" (Gênesis 39:13,14)
"E aconteceu que, ouvindo o seu senhor as palavras de sua mulher, que lhe falava, dizendo: Conforme a estas mesmas palavras me fez teu servo, a sua ira se acendeu. E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere." (Gênesis 39:19,20)
- José tipo de Cristo: Muitos tomam José como um tipo de Cristo; uma pessoa inocente que sofreu por causa da maldade dos outros e, através do qual, o povo escolhido foi liberto da morte certa. O silêncio de José enquanto seus irmãos deliberam seu destino (Gn 37.12-35) prefigura o silêncio de Cristo perante seus juízes (1Pe 2.23).
III. UM LUGAR DE REFÚGIO PARA ISRAEL
- José não só sonhava, mais também interpretava sonhos. O seu ministério era parecido com o de Daniel.
- José não atribuía o poder de interpretar os sonhos a si, mas ao Senhor: “Não são de Deus as interpretações?” (Gn 40.8). Quando atribuímos a glória a Deus, não nos tornamos arrogantes e jamais seremos esquecidos.
- Ao interpretar o sonho ao rei José entregou-lhe também um plano econômico que, embora simples, se mostraria eficaz para salvar não somente o Egito, mas os povos vizinhos, entre os quais, os hebreus.
- José soube como interpretar as adversidades pelas quais passara. Diante da perplexidade de seus irmãos, declarou-lhes: “Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento” (Gn 45.7).
- Após encontrar-se com o velho pai, Jacó, José instala seus familiares na terra de Gósen, onde os sustenta. E, ali, distante da influência dos cananeus e dos egípcios, os hebreus puderam desenvolver-se até se tornarem uma grande e poderosa nação (Êx 1.6,7). Aquele isolamento seria benéfico a Israel.
- Quatro vezes no capítulo 39 está escrito que ‘o Senhor estava com José’ (vv.2,3,21,23). Porque José honrava a Deus, Deus honrava a ele. Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus dirigirá todos os seus passos (Pv 3.5,6).
CONCLUSÃO: Se fizermos a vontade de Deus, até as adversidades redundarão em bênçãos e livramentos aos que nos cercam. Todavia, não nos impacientemos se os sonhos que nos dá o Senhor demoram a se cumprir. Para tudo há um tempo determinado. Há tempo para sonhar e também para que cada sonho se realize. Que tudo ocorra, pois, de acordo com a vontade de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário