Lição 4: Amós — A justiça social como parte da adoração
(Um resumo das principais verdades
apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia
28 de Outubro de 2012).
Justiça
e retidão são elementos necessários e imprescindíveis à verdadeira adoração a
Deus.
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Amós
é conhecido como o livro da justiça de Deus e mostra aos religiosos a
necessidade de se incluir na adoração dois elementos importantes e há muito
esquecidos: justiça e retidão.
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Apesar
de ser apenas um camponês de Judá, “boieiro e cultivador de sicômoros” (7.14) e
de não fazer parte da escola dos profetas, foi enviado por Deus a profetizar em
Betel, centro religioso do Reino do Norte (4.4). Ali, Amós enfrentou forte
oposição do sacerdote Amazias, alinhado politicamente ao rei Jeroboão II
(7.10-16).
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Todo
o sistema político, religioso, social e jurídico do Reino de Israel estava
contaminado. Foi esse o quadro que Amós encontrou nas dez tribos do Norte. O
profeta tornou pública a indignação de Jeová contra os abusos dos ricos, que
esmagavam os pobres. Ele levantou-se também contra as injustiças sociais e
contra toda a sorte de desonestidade que pervertia o direito das viúvas, dos
órfãos e dos necessitados (2.6-8; 5.10-12; 8.4-6). No cardápio da iniquidade,
estavam incluídos ainda o luxo extravagante, a prostituição e a idolatria (2.7;
5.12; 6.1-3).
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O
livro se divide em duas partes principais. A primeira consiste nos oráculos que
vieram pela palavra (1-6) e a segunda, nas visões (7-9). O discurso de Amós é
um ataque direto às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam
os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.
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A
expressão: “Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o
castigo” (2.6)... significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como
suspender a ira divina.
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Amós condena o
preconceito e a indiferença dos mais abastados no trato aos carentes do povo,
que vêem seus direitos serem violados... o profeta denuncia esse pecado mais de
uma vez (8.4-6).
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A
prostituição cultual era outra prática chocante de Israel e mostra a decadência
moral e espiritual da nação.
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A
despeito de sua baixa condição moral e espiritual, o povo continuava a oferecer
o seu culto a Jeová sem refletir e com as mãos sujas de injustiças.
Comportando-se assim, tanto Israel como Judá, reproduziam o pensamento pagão,
segundo o qual sacrifícios e libações são suficientes para aplacar a irados
deuses. Entretanto, Deus declara não ter prazer algum nas festas religiosas que
os israelitas promoviam (5.21; Jr 6.20).
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A
verdadeira adoração não consiste em rituais externos ou em cerimônias litúrgicas, mas no espírito
quebrantado e num coração contrito.
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A
adoração ao verdadeiro Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração
puro. Trata-se de uma comunhão vertical com Deus, e horizontal, com o próximo
(Mc 12.28-33). Essa mensagem alerta-nos sobre o dever cristão de não nos
esquecermos dos pobres e necessitados e também sobre a responsabilidade de
combatermos as injustiças, como fizeram Amós e os demais profetas.
muito interessante, parabéns aí!
ResponderExcluirObrigado meu irmão! Deus continue lhe abençoando!
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