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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Experimentando a boa vontade de Deus


Experimentando a boa vontade de Deus

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12:2)

A bíblia nos assegura que a vontade de Deus é muito boa para nós, porque como Pai amoroso ele só nos pede aquilo que é para o nosso próprio bem: “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, que guardes os mandamentos do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?” (Deuteronômio 10:12-13).
E sendo que a vontade de Deus nos faz muito bem, então precisamos aprender a praticá-la. E foi exatamente por isto que o Espírito Santo inspirou a Paulo a escrever aos crentes de Roma e a todos nós, nos ensinando o caminho pelo qual podemos alcançar esta vontade gloriosa.
O primeiro passo em direção a vontade de Deus é: “não sede conformados com este mundo”. O cristão não poderá jamais se conformar com a maneira de agir própria do sistema deste mundo, pois o sistema do mundo segue o desejo daquele que o governa, o próprio inimigo de Deus. A vontade de Deus está em um extremo e os desejos do mundo em outro, por isto é impossível ser amigo de Deus e ao mesmo tempo amigo do mundo: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4:4)
Ao invés de nos conformarmos com o sistema que impera no mundo, o Espírito do Senhor nos aconselha a sermos homens e mulheres transformados pelo poder do evangelho: “mas sede transformados”. Aquele que tem um real encontro com Cristo não pode continuar sendo o mesmo, mas antes nasce de novo e se torna uma nova criatura: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (II Corintios 5:17).
Aquele que renuncia ao mundo crucifica com Cristo o seu velho homem, o que era escravo do pecado, para que o novo homem ande liberto desfrutando da boa vontade de Deus: “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.” (Romanos 6:6).
Mas de que maneira ocorre esta nossa transformação? “pela renovação do vosso entendimento”. O inimigo de Deus obscurece o entendimento dos homens para que não conheçam e não vivam a boa vontade de Deus: “nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (II Corintios 4:4). Mas o conhecimento da verdade, que é a palavra de Deus, nos liberta das escamas do inimigo, e renova o nosso entendimento, afim de, compreendermos e experimentarmos esta sublime vontade: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32).
E quando provamos desta vontade de Deus, percebemos que são tremendamente verdadeiros os adjetivos que o Espírito dá a ela, porque realmente ela é boa, é perfeita e é agradável para as nossas vidas. E, enquanto as concupiscências do mundo estão com os seus dias contados, aquele que aprendeu a viver a boa vontade de Deus permanece para sempre diante dele: “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (I João 2:17).

Recusando-me a me conformar com o mundo, para que eu possa, a cada dia, experimentar a boa vontade do Senhor e assim permanecer continuamente diante dele.
Sidone Gouveia

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