Lição 4: Superando os traumas da violência social
Um resumo das principais verdades apresentadas nesta
lição.
Não podemos ficar
indiferentes aos males que a violência provoca, porque enquanto permanecermos
neste mundo, estaremos sujeitos às suas consequências. Todavia, não devemos
esquecer-nos de que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre
seguros.
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As Escrituras Sagradas
mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra
Deus (Gn 3.4-24; 6.5). Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23). Logo
após a queda, seus filhos apresentaram ofertas ao Senhor: as de Abel foram
aceitas, mas as de Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Isso levou Caim a matar Abel,
protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência
sobre a face da terra.
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Há formas de violência
que, embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas.
Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral,
ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis (Sl
73.21).
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O
Senhor Jesus contou, certa vez, uma parábola cujos personagens centrais são um
samaritano e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 10.25-37). A
vítima foi ignorada até mesmo por um levita e por um sacerdote (10.31,32).
Todavia, o samaritano, alguém abominado pela nação judaica (Jo 4.9),
compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento.
Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de Cristo. Devemos
cuidar e amparar as vítimas da violência.
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Em
primeiro lugar, clamemos a Deus para que a nossa cidade tenha paz e que os
homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência (1
Tm 2.1,2,8). Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devidamente os que
sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e
emocional (Lc 10.36,37).
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Você já foi vítima de
alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa com você. Ele o ajudará a
superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se
deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino
Consolador. Somente Ele pode transformar nosso pranto em riso.
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