Lição 9: Laodiceia, uma igreja morna
Um resumo das principais
verdades apresentadas nesta lição.
A igreja de Laodiceia recebe a sétima e última carta. Infelizmente a
situação espiritual dessa igreja era miserável. Uma igreja em que os bens
materiais sobejavam, mas desprovida espiritualmente. Nem quente, nem fria, uma
igreja morna, indiferente à Palavra de Deus. Porém, o Senhor Jesus a amava e
por isso aconselhou que buscasse um genuíno avivamento. O Senhor Jesus não quer
que seus filhos se percam. Ele é aquele que traz o nosso pecado à tona, nos
ensina como abandoná-lo e nos perdoa quando de coração sincero nos
arrependemos.
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Laodiceia
de nada tinha falta; possuía tudo em abundância. O que lhe sobejava em riquezas
temporais, faltava-lhe em bens eternos. Ela retrata as igrejas que,
desconstruindo-se como Reino de Deus, reconstroem-se como impérios humanos.
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Jesus
não mudou. Continua a zelar pela qualidade espiritual de sua Igreja. Ele requer
sejamos fervorosos no espírito, porque não haverá de aturar crentes mornos e
indiferentes às reivindicações de sua Palavra. A mornidão espiritual é
repugnante ao Senhor.
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Igreja
rica não é aquela que tem ouro e prata, mas aquela que ainda pode declarar no
poder do Espírito Santo: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e
anda”. Sim, igreja abastada é aquela que, embora pobre, consagra ao Senhor
preciosas almas.
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A riqueza da igreja não
está em seus bens materiais, mas em sua comunhão com o Senhor.
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Se Laodiceia fosse
fria, buscaria o calor de um avivamento; se quente, espalharia esse mesmo
avivamento até aos confins da terra. Morna, porém, faz-se indiferente a Deus e
à sua Palavra. Por isto, o Senhor repreende-a: “Eu sei as tuas obras, que nem
és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!” (Ap 3.15).
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O anjo da Igreja em
Laodiceia era soberbo e arrogante. Supunha que, por ser rico e de nada ter
falta, achava-se acima das providências divinas. A prosperidade levara-o ao
orgulho fatal. Comportam-se assim as igrejas que, por causa de sua prosperidade
material, julgam-se ricas, mas espiritual e ministerialmente são paupérrimas.
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Se Adão logo após a
Queda percebeu-se nu, o pastor da igreja em Laodiceia julgava-se bem vestido e
ornado. Se o primeiro homem teve os olhos abertos para enxergar a própria
nudez, o anjo de Laodiceia achava-se, mesmo despido, em trajes de gala.
Infelizmente, ninguém tinha coragem de dizer que o pastor estava nu. Foi
preciso que o Pastor dos pastores endereçasse-lhe uma enérgica carta
apontando-lhe a nudez, a pobreza e a cegueira espiritual.
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Temos a impressão de
que Laodiceia era um caso perdido. Todavia, o Senhor Jesus não havia desistido
dessa ainda amada e querida igreja. Juntamente com a reprimenda e a censura,
envia-lhe Ele a receita de um grande e poderoso avivamento: “Aconselho-te que
de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas,
para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos
com colírio, para que vejas” (Ap 3.18).
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