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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aparte-se do mal, e faça o bem


Aparte-se do mal, e faça o bem

“Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.” (I Pedro 3:11-12)

Estamos vivendo em dias de muita inversão de valores, dias em que fazer o mal parece ser, muitas vezes, mais correto do que fazer o bem. Mas a fiel palavra de Deus nos exorta a procurarmos a paz e a segui-la, nos exorta a nos apegarmos somente ao bem e a rejeitarmos sempre ao mal: “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem” (Romanos 12:9).
Se quisermos transigir com o mal não poderemos ser servos do Senhor, pois ele é luz e não há nele treva alguma: “Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus.” (III João 1:11)
Por mais que os injustos pareçam sair impunes, a verdade é que o Senhor, no seu devido tempo, recompensa a cada um segundo as suas obras. Ele faz com que cada um colha exatamente o resultado daquilo que semeou. “Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmos 1:6)
O salmista certa vez chegou a ficar confuso com esta questão de praticar o bem e o mal, e até imaginou, por um momento, que os ímpios fossem menos castigados que os justos: “Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque... Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.” (Salmos 73:3-5) dizia ele. E por causa disto, ele chegou a achar que não valia a pena ser justo: “Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência. Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.” (Salmos 73:13-14). Mas Deus o velou a entender que a diferença entre o fiel e o infiel muitas vezes não pode ser percebida no presente, mas inevitavelmente o será no final: “Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” (Salmos 73:16-17).
 O justo sofre aflições, mas o Senhor o consola. Quando o castelo dos ímpios desmorona não existe ninguém para socorrê-los. Por isto Pedro também diz: “Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados... Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.” (I Pedro 3:14,17).
Agora então sabemos que, por mais que o mal busque nos seduzir, devemos nos agarrar sempre ao bem. “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos... Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.”. Está muito próximo o dia em que o Senhor fará que seja totalmente manifesta a diferença entre os que lhe servem e os que o rejeitam: “E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Malaquias 3:17-18)

Ainda que sofrendo, mas escolhendo antes o bem do que o mal, para estar sempre debaixo da mão do meu Senhor.

Sidone Gouveia

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