O
crente é pecador, mas não pode se conformar com o pecado.
“Qualquer
que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade.
E
bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há
pecado.
Qualquer
que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.
Filhinhos,
ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
Quem
comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o
Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Qualquer
que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e
não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (I João 3:4-9)
Quando João pelo
Espírito diz que qualquer que permanece em Deus não peca e que qualquer que
peca jamais o conheceu. Ele não está, porém, afirmando que aquele que está
vivendo neste mundo com o Senhor já tenha atingido o estado de santidade. Mas
está dizendo que aquele que anda com Deus está investido num continuo processo
de santificação, e não pode jamais, se conformar com o pecado e nem
considera-lo algo comum e natural.
O próprio João
reconhece a presença do pecado na vida do fiel, enquanto ele ainda está preso a
esta carne: “Se dissermos que não temos
pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar
de toda a injustiça.” (I João 1:8-9) É normal que o crente peque, o que não
é normal é que ele não busque o arrependimento e que não lute para se libertar
da sua prática.
Na verdade, ainda que o
pecado em si, seja algo que o crente ainda não se libertou definitivamente, por
isto Paulo diz: “Miserável homem que eu
sou! quem me livrará do corpo desta morte?... Assim que eu mesmo com o
entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.” (Romanos
7:24-25). No entanto, assim como “Quem
pratica” a justiça é justo como Deus, assim também, o que vive na prática do
pecado é pecador como o próprio inimigo. Por isso, ainda que estejamos sujeitos
ao pecado, não podemos nos deixar dominar por ele.
O pecado é a obra e o
trabalho do diabo, a incessante luta dele é para afundar o homem na
desobediência a Deus, para que o homem colha o resultado da sua transgressão, o
salario do pecado que é a morte física e, sobretudo, espiritual. Mas João nos
faz uma declaração tremenda, ele diz: “Para
isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo”. Quando
eu me coloco debaixo da cruz de Cristo, então o efeito do trabalho do maligno
se torna nulo na minha vida, e ele fica envergonhado.
Mas por outro lado, se
eu me conformo com o erro em minha vida, se eu deixo de lutar contra a minha
natureza pecaminosa, então eu desprezo todo o sacrifício que Jesus fez por mim:
“Porque, se pecarmos voluntariamente,
depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais
sacrifício pelos pecados, Mas uma
certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os
adversários.” (Hebreus 10:26-27)
Assim a bíblia afirma
que, aqueles que conhecem a verdade do evangelho, mas voltam a prática continua
e deliberada do pecado “...de novo
crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” (Hebreus 6:6) Já aqueles que buscam andar na luz, assim
como Deus está na luz, tem no sangue de Jesus Cristo seu filho a purificação de
todos os seus pecados.
O que não se conforma
com a prática do pecado é alguém que nasceu de novo, é alguém que “é nascido de Deus”. E este que é
nascido de Deus “não comete pecado;
porque a sua semente permanece nele”. A presença constante do Espirito
Santo, habitando nele, o impede de ser escravizado pelo pecado e ele “não pode pecar, porque é nascido de Deus”.
Lutando diariamente contra
a minha natureza pecaminosa, para que a semente de Deus permaneça em mim. Assim
serei servo de Cristo e não servo do pecado.
Sidone Gouveia
ótimo texto irmão, alegrou minha manhã. =)
ResponderExcluirAmém! Graças a Deus! Que o Senhor continue te abençoando meu irmão!
ExcluirAmém 🙌❤️
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